Um Dérbi, Duas Visões

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    Num dérbi no qual era mais importante ganhar do que jogar, Rui Vitória apostou num 4-4-2, sem Jonas, que ficou de fora devido a lesão. Já o Sporting entrou em 4-1-3-2 com Bas Dost e Alan Ruiz na frente de ataque e com duas alterações inesperadas no onze: Paulo Oliveira e Jefferson.

    O Benfica começou a perder logo aos cinco minutos, depois de uma infantilidade por parte de Ederson Moraes. A pressão que se esperava por parte do Sporting acabou por não acontecer, uma vez que cedo chegaram à vantagem. Os encarnados tiveram de correr atrás do prejuízo.

    Os homens de Rui Vitória acabaram por reagir bem ao golo sofrido, tendo controlado o jogo na primeira parte. Mesmo com poucas oportunidades de golo, o Benfica jogou sempre muito ofensivo, criando inclusive problemas à defesa leonina. Não fossem os três penáltis por assinalar (dois deles sem qualquer margem para dúvidas: um sobre Grimaldo e, logo de seguida, outro sobre Lindelöf) e a grande intervenção de Rui Patrício, já em cima do intervalo, após livre de Grimaldo, o Benfica poderia não ter acabado a primeira parte em desvantagem.

    O Sporting, provavelmente por ter chegado cedo ao golo, acabou por se encostar ao resultado, não tendo tido qualquer oportunidade de voltar a marcar durante os primeiros 45 minutos.

    No início do segundo tempo, o Sporting entrou melhor que o Benfica e Bas Dost, por duas vezes, poderia ter feito melhor e ter ampliado a vantagem. Como já tem vindo a ser hábito por parte da equipa encarnada, esta voltou dos balneários algo apagada e desconcentrada. A partir, sensivelmente, dos sessenta minutos os leões começaram a quebrar e o Benfica voltou a crescer. Jorge Jesus trocou os irmãos Ruiz, tirando um Alan desconcentrado e fazendo entrar um Bryan com vontade de pegar na bola mas incapaz de acrescentar dinâmica ao ataque. O golo do empate acabou por aparecer aos 66 minutos, por parte do central Lindelöf, após a marcação de um livre direto, sem qualquer hipótese de defesa para Rui Patrício. Logo depois do golo, o Benfica voltou a subir de rendimento e começou a pressionar mais a equipa leonina, na esperança de conseguir passar para a frente do marcador. Tal não aconteceu e, apesar da pressão, as águias não foram capazes de criar mais nenhuma oportunidade de golo.

    Lindelöf empatou o jogo de Alvalade num livre direto Fonte: SL Benfica
    Lindelöf empatou o jogo de Alvalade num livre direto
    Fonte: SL Benfica

    Num jogo muito disputado a meio campo e com poucas oportunidades, Rui Vitória preferiu fazer entrar Filipe Augusto aos oitenta minutos para o lugar de Mitroglou, reforçando assim o centro do terreno e passando a jogar num 4x3x3, de maneira a evitar males maiores.

    O Benfica saiu, assim, de Alvalade não com o melhor resultado possível mas ainda a depender dele próprio para revalidar o título de campeão nacional. Já o técnico Jorge Jesus, e apesar de tal ainda ser matematicamente possível, afirma que, com este resultado, o segundo lugar se tornou impossível.

    Artigo de opinião de Joana Libertador

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