📲 Segue o Bola na Rede nos canais oficiais:

Vitória SC 1-0 Sporting CP: Leões falham assalto ao Castelo

- Advertisement -

Vitória SC e Sporting CP defrontaram-se no Estádio D. Afonso Henriques para o campeonato nacional. Em plena época natalícia, ambas as formações procuravam a sua prenda na bonita cidade de Guimarães. Tanto os da casa como os forasteiros apresentavam bons resultados nas últimas partidas: do lado do Sporting CP, desde que Marcel Keizer chegou a Alvalade, os Leões não conheciam o sabor da derrota até este encontro; do lado dos conquistadores, Luís Castro tem dado mostras de ser um treinador com alma de conquistador, não só por sucumbir ao acenar das libras do Reading FC como por ter totalizado cinco jogos sem perder.

No plano teórico, o encontro tinha tudo para ser um “jogo de tripla”: ou dava empate ou vitória para uma das formações. Mas é no campo que se prova quem é melhor. O futebol resiste pouco à teoria das probabilidades: são onze contra onze e uma bola. O resto é conversa.

Ambas as formações iniciaram a partida no seu habitual 4x3x3. Na impossibilidade de utilizar Mattheus Oliveira por estar emprestado pelos Leões à formação vitoriana, Luís Castro apostou em Pêpê para o meio-campo, atuando a oito, no apoio ao homem mais adiantado do miolo da formação da casa, André André. Wakaso foi o médio-defensivo de serviço como vem sendo já habitual na equipa da cidade Berço.

Do lado do Sporting CP, a defesa apareceu logo com uma novidade: André Pinto entrou para o lugar do castigado Sebastián Coates. O tridente ofensivo contou também com Jovane Cabral a titular como ala esquerdo, em substituição do habitual nessa posição, Nani. Destaque ainda para a titularidade de Miguel Luís que tem merecido a confiança de Keizer para compensar o lesionado Wendel.

O jogo começou com uma clara supremacia da equipa da casa. Logo ao minuto sete, Renan teve que se aplicar para tirar uma bola que vinha do lado esquerdo do ataque do Vitória, prontinha para Guedes finalizar ao seu bel-prazer. Em resposta, o Sporting lançou as suas armas, e Douglas retira a bola da cabeça de Bruno Fernandes já muito perto da área vitoriana.

Mas foi a formação de Guimarães que teve sempre mais critério na saída para o ataque e nem precisou de tanta posse de bola para o fazer (no final da primeira parte, o Sporting CP tinha 60% de posse contra apenas 40% da equipa de Luís Castro). O jogo sportinguista era mastigado, de nada adiantava ter posse de bola se não se sabia o que fazer com ela. As tarefas defensivas do Vitória SC faziam-se com particular astúcia, ensinando a Keizer como se defende: por várias vezes, era o extremo Davidson que descia até zonas mais recuadas do terreno, auxiliando o lateral Rafa Soares no bloqueio à rapidez de Diaby.

A toada ofensiva dos conquistadores continuava de vento em popa: ao minuto 15, remate fora da área de Davidson, levando Renan a uma excelente defesa. Só ao minuto 18, Diaby tenta surpreender Douglas após um remate à entrada da área, mas sai ligeiramente ao lado da baliza do Vitória SC. A equipa da casa parecia que tinha estudado à minúcia os pontos fracos da formação sportinguista.

Além de condicionar a primeira fase de construção dos leões, explorava o lado esquerdo da defesa da equipa verde e branca quer pelo ala direito Tozé quer pelo lateral do mesmo lado, Dôdô. Tozé, aliás, esteve em excelente plano durante todo o jogo, sendo uma peça fundamental na manobra ofensiva da equipa de Luís Castro. Foi coroado com um bom golo, o único do encontro, fora da área, após cobrança de um pontapé de canto ao minuto 26. Renan muito pouco podia fazer para defender o esférico. Estava feito o um a zero para a equipa da casa, que se veio a manter até ao final da partida.

Jovane Cabral não correspondeu e saiu ao intervalo
Fonte: Sporting CP

A segunda parte teve a mesma característica da primeira: um Sporting CP dominado e um Vitória SC conquistador. A exceção a esta máxima talvez tenha sido os primeiros minutos do segundo tempo, já com Raphinha em campo para compensar o apagado Jovane Cabral na ala esquerda do Leão.

Do lado dos vitorianos, tinha saído André André, jogador essencial na manobra ofensiva dos da casa durante a primeira parte, para a entrada de Ola John. Com esta substituição, “desce” Tozé para o tridente do meio-campo ficando o holandês na ala direita do ataque. Foi Raphinha, do lado dos forasteiros, que ainda tentou surpreender Douglas com dois remates fortes e venenosos no início da segunda parte obrigando o guarda-redes vitoriano a ter que se aplicar com afinco.

Mas, à exceção disso, o Sporting foi sempre uma equipa muito desinspirada, desorganizada e incapaz de ultrapassar a muralha vitoriana. O “futebol espetáculo” do Leão, tão elogiado antes da chegada ao Castelo de Guimarães, encontrou ali uma poderosa resistência nortenha. A equipa da casa foi uma justa vencedora e teve ainda o mérito de impingir, sem espinhas, a primeira derrota de Marcel Keizer ao leme do Leão.

Simão Mata
Simão Matahttp://www.bolanarede.pt
O Simão é psicólogo de profissão mas isso para aqui não importa nada. O que interessa é que vibra com as vitórias do Sporting Clube de Portugal e sofre perante as derrotas do seu clube. É um Sportinguista do Norte, mais concretamente da Maia, terra que o viu nascer e na qual habita. Considera que os clubes desportivos não estão nos estádios nem nos pavilhões, mas no palpitar frenético do coração dos adeptos e sócios.                                                                                                                                                 O Simão escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

Subscreve!

Artigos Populares

Bayern Munique x Sporting: eis os onzes prováveis para mais um duelo de Champions League

O Sporting vai jogar esta terça-feira contra o Bayern Munique na Champions League. Fica com os onzes prováveis.

Arouca é a equipa com mais expulsões da Primeira Liga e está indignado com a arbitragem

O Arouca não está contente com a arbitragem. Lobos são, neste momento, a equipa com mais expulsões da Primeira Liga.

Ruben Amorim elogia jogador e admite: «Enfrentámos uma equipa que está a passar por dificuldades e isso era visível»

Ruben Amorim falou com os jornalistas durante a noite desta segunda-feira, depois da vitória do Manchester United contra o Wolverhampton.

Gil Vicente empata contra o Vitória SC e falha aproximação ao Benfica

O Gil Vicente e o Vitória SC não foram além de um empate a zero, num encontro válido pela 13.ª jornada da Primeira Liga.

PUB

Mais Artigos Populares

Fim da linha: Paços de Ferreira prepara-se para mudar de treinador

Filipe Cândido deve abandonar em breve o comando técnico do Paços de Ferreira. Já existe acordo entre as duas partes.

O renascimento de Scott McTominay em Nápoles

Durante anos, McTominay conviveu com a dúvida constante no United. Era rotulado de “bom carácter”, mas nunca se conseguiu afirmar

Bruno Fernandes bisa e assiste na goleada do Manchester United frente ao Wolverhampton

O Manchester United deslocou-se ao terreno do Wolverhampton na 15.ª jornada da Premier League, vencendo de forma convincente por 4-1.