Desde o primeiro dia de trabalho que José Peseiro é contestado pela massa associativa bracarense. O porquê não é difícil de perceber. As suas equipas tanto têm boas exibições como de um momento para o outro baixam o rendimento de tal forma que deitam tudo a perder. A vontade de arrancar cabelos passa a ser a de fechar os olhos para não ver mais.
A direcção apostou em quem achava melhor e eu respeitei a decisão. Quis acreditar que era possível chegar longe, pois a minha paixão conduziu o meu pensamento. Peseiro voltava a Braga com um discurso de político. Entusiasta, ambicioso, arrojado… Mas só treta não chega. Esperar para ver o Braga jogar era martírio depois da época anterior. As primeiras novidades logo vieram quando chegou a Supertaça. Falhámos a conquista mas até demos boas mostras. O arranque no campeonato foi bom, com uma vitória em casa do rival, mas logo se seguiu um empate, num jogo em que falharam muitas coisas. Com o avolumar dos jogos e das provas, ao invés de surgir o ritmo e a união surgiu desconfiança e afastamento. E foram vários os factores que levaram à quebra na equipa e à queda de José Peseiro no comando técnico do Braga. A minha consciência vai praguejando: Primeiro… Peseiro!

Fonte: SC Braga
Quem é este treinador? Aquele que ganhou a Taça da Liga pelo Braga ou o que perdeu a Taça de Portugal na época anterior frente a esta mesma equipa? Pois… Não sou praticante do Peseirismo e não tenho nada contra quem seja, mas não concordo com essa filosofia. A máxima do ganhar cinco a quatro a jogar bom futebol é anedota e a margem mínima à rasquinha foi o que mais se viu, com a excepção de alguns jogos. Poucos…