SC Covilhã 0-1 Vitória SC: A velha máxima “Quem não marca sofre”

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    BnR: O Covilhã jogou há um mês contra o Marítimo. Nota algum tipo de evolução entre esse jogo e o jogo de hoje?

    Pedro Martins: Hoje era diferente. A própria prova da Taça da Liga normalmente está muito formatada para diversas equipas, e aqui o Sporting da Covilhã tinha eliminado o detentor da Taça de Portugal, sabia que estava às portas de uma meia-final e sabia que era uma oportunidade extraordinária para o próprio clube e para os jogadores. Para além desta dificuldade acrescida, sabemos também que os jogos da Taça de Portugal têm sempre um cariz muito distinto daquilo que é uma prova nacional, e o plantel do Sporting da Covilhã é recheado de bons jogadores e é bem orientado.

     

    BnR: E sai daqui satisfeito com a forma como a equipa se apresentou?

    Pedro Martins: Nós demos tudo o que tínhamos. Saio daqui muito satisfeito com a entrega, com o espírito de sacrifício, e nos momentos mais críticos soubemos superar também as adversidades e as dificuldades.

     

    BnR: Filipe, em primeiro lugar, quero dar-lhe os parabéns pela forma como se apresentou e jogou hoje, frente ao Guimarães. Qual foi a mensagem deixada aos jogadores, no balneário?

    Filipe Gouveia: Foi uma mensagem de orgulho, mais uma vez. Nesse aspecto, são fantásticos. São muito aplicados no trabalho, e mesmo no dia-a-dia não tenho nada a apontar a nenhum jogador. Trabalham nos limites e prova disso é que no último mês fizemos oito jogos e ainda hoje trabalharam da maneira que disse – e obrigado pelos parabéns – e entregaram-se ao jogo de uma maneira fantástica. Na segunda-feira temos outro jogo, contra o Sporting, e sei que se vão entregar da mesma maneira, mesmo sabendo que, neste momento, somos a equipa que mais quilómetros faz para jogar. Estamos longe de tudo, mas não há que lamentar; apenas trabalhar e valorizar o que têm feito.

     

    BnR: O objetivo, então, neste momento, passa por conseguir a melhor classificação possível no campeonato?

    Filipe Gouveia: O objetivo passa por irmos para um patamar condizente com o valor do grupo de trabalho. Eu acho que esta tabela classificativa, na Segunda Liga, não corresponde ao valor do trabalho. Mas isso temos de provar dentro da campo e teremos de, todos os jogos, dar uma resposta, para estarmos de acordo com o valor que o grupo merece.

     

    BnR: Quanto a saídas, suponho que esteja a dizer que não irão acontecer… 

    Filipe Gouveia: No futebol não podemos estar a dizer que alguém vai sair ou vai ficar. Se aparecer uma proposta e se for boa para o jogador e para o clube… Não contava com a saída do Davidson e, neste momento, ele já está nas meias-finais. Nesse aspecto não há nada a lamentar. No futebol é assim. Desde que seja bom para o jogador e para o clube, acho que é bom para toda a gente. É sinal de que o jogador foi valorizado, é sinal de que o clube conseguiu rentabilizar os seus activos e é bom para todas as partes.

    Rescaldo da autoria de Marta Reis e José Pedro Barata

    Foto de Capa: Bola na Rede

    Artigo revisto por: Manuela Baptista Coelho

     

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