Top 2 eternas promessas portuguesas – Dani
Se alguns jogadores não singraram por falta de talento, de Dani não se pode dizer o mesmo. Visto como um dos melhores jogadores da sua geração, Daniel da Cruz Carvalho era o típico craque que era seguido pela Europa fora e que figurava nos 30 melhores jogadores do Mundo com pouco mais de 20 anos. Tudo perfeito, caso não fosse um jogador ao qual o dinheiro nunca foi problema, já que vinha de uma família com posses e, também, caso não fosse um jogador cuja vida boémia estava em primeiro lugar nas suas prioridades.
Essa vida boémia levou-o a deixar o Sporting e a rumar ao West Ham por empréstimo e, após algumas exibições com qualidade. Seguiu-se o Ajax, que vinha de duas épocas impressionantes, na primeira campeão europeu e na segunda vice. Foi onde teve as suas melhores épocas, com várias exibições de encher o olho, mesmo nunca sendo um titular indiscutível, foi campeão holandês, venceu a taça holandesa por duas épocas seguidas e apontou ainda um golo importantíssimo em 1996/97 frente ao Atlético de Madrid, colocando o seu clube nas meias-finais da Liga dos Campeões.
Um médio ofensivo com uma excelente qualidade técnica e com uma criatividade muito acima da média que, após o Ajax, jogou nem meia época no Benfica e terminou a carreira aos 27 anos, enquanto atuava no Atlético de Madrid na segunda divisão espanhola. Dani contou ainda com 9 internacionalizações. Ele que foi um dos maiores talentos de sempre das camadas jovens leoninas.