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Força da Tática: A Netflix não tem dramas assim

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Dezembro chegou! Um dia repleto de Derbies, que começou em Londres com o Chelsea FC a vencer o Fulham FC, seguido de um dos melhores jogos do ano no Emirates Stadium – onde Arsenal FC venceu o Tottenham Hotspur FC. Finalmente, em Anfield, o Liverpool FC recebeu o vizinho Everton FC e o Domingo não poderia ter acabado de forma mais emocionante.

Já alguns adeptos estavam a abandonar o estádio, quando Origi capitalizou o erro de Jordan Pickford, transformando um dérbi que tinha aroma a empate, em uma vitória que levou os Reds aos 36 pontos. Marco Silva perde o primeiro jogo desde o final de Outubro, depois do empate em Stamford Bridge e das vitórias frente a Brighton & Hove Albion FC e Cardiff City FC.

Jurgen Klopp abdicou do seu tradicional 4-3-3 em prol de um 4-2-3-1, com Fabinho e Wijnaldum a formarem o duplo pivot de meio campo. Para além do Brasileiro, também Alexander-Arnold e Shaqiri entraram para a equipa inicial depois da derrota em Paris.

Fonte: Sport TV

Firmino ocupava os espaços nas costas de Salah, com Shaqiri e Mané ao seu lado.

Marco Silva não realizou alterações depois da vitória frente ao Cardiff e manteve-se fiel ao seu 4-2-3-1, com Bernard pelo lado esquerdo e Theo Walcott pela direita. André Gomes é nesta fase da época um indiscutível, e a sua parceria com Gueye têm uma correlação direta com o sucesso/insucesso da equipa. Um 4-2-3-1 que, tal como frente ao Chelsea FC, passava a 4-4-2 em Organização Defensiva.

Fonte: Sport TV

Everton | 15 perdas de bola em 25 minutos, os números de uma abordagem proactiva  

No jogo frente ao Chelsea, o momento de Organização Defensiva do Everton, muito bem trabalhado, limitou a capacidade de a equipa agredir o Chelsea em transição ofensiva ou no contra-ataque, na medida em que não conseguiam fazer/não queriam o melhor uso do espaço assim que recuperavam a bola.

Ontem, Marco Silva apresentou uma – algo surpreendente – abordagem diferente. Era expectável um jogo mais direto, utilizando a capacidade física de Richarlison para agredir o Liverpool e evitar perder a bola em zonas recuadas, evitando a contra pressão dos Reds.

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O Everton entrou em Anfield procurando valorizar a posse de bola, iniciando a construção desde trás, procurando transmitir uma mensagem de confiança, tanto para a equipa como para o adversário. Contudo, esta entrada do Everton acabou por colocar o Liverpool perto do golo por várias ocasiões na primeira metade dos primeiros 45 minutos. Nos primeiros 25 minutos, o Everton perdeu a bola por 15 ocasiões.

Uma dessas perdas de bola, na tentativa de sair a jogar desde trás, resultou em uma grande oportunidade desperdiçada por Mané.

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Estas situações de perigo conduziram o Everton a escolher uma abordagem mais direta, abdicando dos centrais para iniciar a construção.

Liverpool | Uma vitória que esconde alguns problemas

Depois de ter desperdiçado várias oportunidades nos primeiros vinte-vinte e cinco minutos, o Liverpool deixou de ameaçar a baliza de Pickford, desde que o Everton abdicou de uma construção mais curta – usando os centrais.

Na segunda parte, com o Liverpool a ter mais bola, foram evidentes alguns problemas dos Reds no momento de Organização Ofensiva. Para ser mais correto, uma abordagem com bola pouco espectável para uma equipa que pretende dominar a Premier League.

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o Liverpool procurou várias vezes bolas longas para os seus laterais e jogadores da linha ofensiva, com o objetivo de ganhar possíveis segundas bolas ou deixar o Everton recolher a bola para depois pressionar imediatamente em zonas próximas da baliza de Pickford. A contrapressão do Liverpool é uma das, se não a maior, armas ofensivas da equipa de Klopp.

Fonte: Sport TV

Vemos como, pelo posicionamento dos jogadores do Liverpool, as bolas longas e o jogo direto não é fruto do acaso, mas uma forma pensada de chegar ao último terço do adversário. Vários jogadores aproximam-se da zona da bola, congestionado a mesma, o que aumentar a probabilidade de a segunda bola cair nos pés dos jogadores da casa.

Futuro

Um erro de Pickford deu a Klopp uma vitória muito importante para o decisivo mês de Dezembro, tanto a nível interno como europeu. Apesar de derrota, Marco Silva teve uma abordagem bastante positiva, que dá boas indicações para o futuro do Everton. Arrisco-me a dizer que vamos voltar a ver futebol europeu em Goodison Park no curto prazo.

Foto de capa: Liverpool FC

Revisto por: Jorge Neves

João Mateus
João Mateushttp://www.bolanarede.pt
A probabilidade de o Robben cortar sempre para a esquerda quando vinha para dentro é a mesma de ele estar sempre a pensar em Futebol. Com grandes sonhos na bagagem, está a concluir o Mestrado em Engenharia e Gestão Industrial, pela Uni-Nova e procura partilhar a forma como vê o jogo com todos os que partilham a sua paixão.                                                                                                                                                 O João escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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