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Que jogos devo rever nesta quarentena? Arsenal FC 2-4 Manchester United FC

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A Liga Inglesa é, sem dúvida, um dos melhores (senão o melhor) campeonatos de futebol do mundo e isso não vem de agora, antes pelo contrário. Se és adepto de futebol e, como eu, é fã de futebol inglês, então tens mesmo de ver este jogo.

Arsenal FC e Manchester United FC representam uma das maiores rivalidades do futebol inglês e houve um jogo, no longínquo ano de 2005, que se tornou instantaneamente um clássico na história desta rivalidade. Arsenal vs United, Londres vs Manchester, Wenger vs Ferguson e um jovem português a brilhar.

Mas primeiro vamos ao contexto. No primeiro dia de fevereiro da temporada 2004/2005, disputava-se a jornada 25 do campeonato inglês e os red devils, com um jovem Cristiano Ronaldo no elenco, a quatro dias de festejar o seu vigésimo aniversário, visitavam o velhinho Highbury Park para defrontar o Arsenal num duelo importantíssimo para as aspirações de ambas as equipas na luta pelo título. Uma derrota para qualquer das formações significava “morrer na praia”, visto que os blues, orientados por José Mourinho, ocupavam o topo da tabela classificativa com 11 pontos de avanço para o Manchester United – segundo classificado – e os gunners à perna – em terceiro.

A expetativa de um grande jogo era alta e a tensão era ainda maior. A batalha começou muito antes do apito inicial, quando ainda no túnel de acesso ao relvado, Roy Keane, lendário capitão do Manchester United, se envolveu numa acesa troca de palavras com o capitão do Arsenal, Patrick Vieira, o que espelhava a grande rivalidade entre os dois conjuntos.

Numa partida intensa desde o início, foi ao minuto 8’ que a rede balançou pela primeira vez, com Patrick Vieira a dar o melhor seguimento possível a um canto batido pelo compatriota Thierry Henry. A vantagem durou apenas dez minutos, com Ryan Giggs, o mágico galês, a restaurar a igualdade no marcador. Num primeiro tempo dominado pela formação da casa, foram mesmo os gunners a ir para os balneários em vantagem, depois de um golo de Dennis Bergkamp já em período de descontos do primeiro tempo.

A segunda parte prometia ainda mais espetáculo, tal foi a intensidade e agressividade da primeira. O Arsenal voltou a entrar melhor, mas Cristiano Ronaldo, algo adormecido no primeiro tempo, acordou para dar show nos restantes 45 minutos, empatando a partida à passagem do minuto 54’. Endiabrado e de pé quente, voltou a marcar apenas três minutos depois e mandou calar os adeptos da casa – como já tinha feito no primeiro tento – que não lhe deram descanso, talvez por culpa de um momento mais aceso com Henry ainda na primeira parte.

O Arsenal corria atrás do prejuízo e viu, ao minuto 70, Mikaël Silvestre receber ordem de expulsão por dar uma cabeçada ao sueco Fredrik Ljungberg. Ronaldo foi o sacrificado e teve de dar lugar a Wes Brown, para que o United pudesse reforçar a linha defensiva. Em superioridade numérica nos restantes 20 minutos do encontro e apesar de ameaçarem constantemente a baliza do Manchester United, acabariam por ser os pupilos de Alex Fergunson a marcar novamente, com John O’Shea a dar a machadada final no encontro, ao ‘picar’ o esférico por cima de Almunia e matando, assim, as esperanças da formação londrina em revalidar o título conquistado na temporada anterior.

Com esta vitória, o Manchester United aproximava-se do topo da tabela, recuperando do mau início de temporada, mas mostrou-se ser um triunfo insuficiente, pois seria mesmo o Chelsea de Mourinho a vencer o campeonato naquele ano.

ONZES INICIAIS E SUBSTITUIÇÕES:  

Arsenal FC: Almunia, Lauren (Fàbregas, 82’), Campbell (Hoyte, 78’), Cygan, A. Cole, Vieira, Flamini (Reyes, 69’), Pirès, Ljungberg, Henry, Bergkamp.

Manchester United FC: Carrol, G. Neville, Ferdinand, Silvestre, Heinze, Fletcher (O’Shea, 60’), Scholes, Roy Keane, Giggs (Saha, 76’), Rooney, Ronaldo (Brown, 69’).

 

Artigo revisto por Joana Mendes

Pedro Paulo
Pedro Paulohttp://www.bolanarede.pt
Licenciado em Comunicação Social, o Pedro procura construir os alicerces de uma futura carreira como jornalista desportivo. Apaixonado por futebol, nunca diz que não a uma boa partida do desporto rei.

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