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Que jogos devo rever nesta quarentena? Chicago Bulls 113-111 New York Knicks, 1995

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O ano é 1995, a temporada de 1994-95 foi uma memorável para a História da NBA. Campeão foi o 6.º lugar da conferência Oeste Houston Rockets, liderados por Hakeem Olajuwon, mas o MVP da temporada viria a ser David Robinson dos San Antonio Spurs. No entanto, a história dessa temporada viria a ser o retorno de Michael Jordan. Depois de 18 meses fora dos campos da NBA, Jordan regressaria a meio da época de 1994/1995 para voltar a representar os Chicago Bulls, desta vez a usar o seu número de “Baseball”, o 45.

Ninguém consegue passar tanto tempo sem jogar ao mais alto nível e regressar como se nada tivesse sido. Contudo, Jordan teve um retorno algo sólido, com 19 pontos frente ao Indiana Pacers de Reggie Miller, apesar da fraca percentagem de lançamento.

Em apenas quatro jogos realizados com Jordan ao serviço dos Bulls, dois tinham sido derrotas, nas quais Jordan teve uma fraca eficácia de 25% e 30%, pelo que a dúvida de que seria ele capaz de, tão tarde na época, recuperar o ritmo e voltar ao jogador que era.

O quinto jogo seria contra os New York Knicks, na “Mecca do Basquetebol”, em Madison Square Garden. Jordan e os Bulls haviam dominado a equipa de Nova Iorque, eliminando a nos Playoffs em quatro das cinco temporadas entre 1989 e 1993, sendo assim uma rivalidade muito acesa. O único ano em que os Knicks conseguiriam eliminar os Bulls seria nos Playoffs de 1994 em que Jordan se encontrava reformado e os Knicks viriam a ganhar a série em 7 jogos.

Assim, chega o dia 28 de Março de 1995, os Bulls contra os Knicks em Madison Square Garden, “the World’s most famous arena”. Os Knicks com um recorde substancialmente melhor do que o dos Bulls na altura, e Patrick Ewing a viver um bom momento da sua carreira. Mantendo as circunstâncias como no inicio da época, este haveria de ser um jogo para os Knicks acabarem por ganhar mas, Michael Jordan estava de regresso.

Vivendo uma fase de altos e baixos na coluna das percentagens e dos pontos, os Knicks substimaram Michael Jordan e foram poucas as vezes que o haveria de forçar a libertar a bola numa situação de 2 para 1. Michael Jordan encontrava-se mais lento, isso é certo, mas trazia uma arma nova para o seu arsenal ofensivo, o “fade away” a partir do poste baixo ou do poste alto.

Sendo 1994/95 uma das épocas em que a linha de 3 pontos na NBA foi ligeiramente incurtada, esta também era uma arma nova para Jordan, que já era exímio a lançar de média distância.

Michael iria passar o jogo a “torturar” os bases da equipa de Nova Iorque, lançando a bola um total de 37 vezes, mas convertendo 21 lançamentos, para uma eficácia de 57%! Incluindo três em quatro de lançamentos de 3 pontos e ainda 10 em 11 em lances livres. Do lado de Nova Iorque, o poste Patrick Ewing marcava 36 pontos juntamente com sete ressaltos, que não haveria de ser suficiente para ganhar à equipa de Chicago.

Num jogo que contava com várias celebridades na bancada para ver um clássico de Jordan em Nova Iorque, a mais particular era o jovem Shawn Carte, o rapper “Jay-Z”, o qual diz a performance de Jordan ter sido a mais memorável de sempre. O jogo, no entanto, viria a ser renhido até ao final, ganhando claro, os Chicago Bulls, com uma assistência de Michael Jordan, após um 2 para 1, para Wennington, ganhando os Bulls por 113 a 111.

Foto de Capa: Chicago Bulls

Vicente Tigre Avelar
Vicente Tigre Avelarhttp://www.bolanarede.pt
Pratica desporto desde os cinco anos, idade em que começou a jogar Basquetebol. Jogou ao serviço da Associação Desportiva Ovarense durante 12 anos (nos quais três foi campeão distrital de Aveiro). É licenciado em Gestão (ensino em Inglês) pelo ISEG e estudante no Mestrado de Finance pela mesma instituição. Instituição pela qual ainda pratica Basquetebol, tendo conseguido chegar ao Top-8 Nacional em duas épocas consecutivas. É uma pessoa com uma paixão pela modalidade e com uma forte opinião sobre a mesma, sempre aberto a diferentes visões e novas experiências.                                                                                                                                                 O Vicente não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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