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Os clubes deixarem de decidir os regulamentos – Em Portugal são os próprios clubes profissionais que, em assembleia geral, decidem os regulamentos das competições a cada época, isto leva-nos ao problema, não existirá um conflito de interesses aqui? Decidiriam os clubes aprovar regulamentos que punam exemplarmente os seus comportamentos ao longo da época? Claro que não. E é aqui que está um claro obstáculo para a credibilização e pacificação do futebol português, enquanto forem os clubes a decidirem os seus próprios castigos e regulamentos, teremos sempre diretores de comunicação e presidentes a falarem sem medo das consequências porque sabem que os castigos são leves e pouco eficazes, foram eles que os aprovaram. A organização de um regulamento deveria estar a cargo de uma equipa instruída pela Liga ou pela Federação aparte dos interesses clubísticos, não totalmente porque os regulamentos também devem defender os próprios clubes, principalmente os pequenos, mas nunca deixando isso a cargo dos clubes, porque já se percebeu que os clubes não querem usar os regulamentos para o bem do futebol português, mas para o bem da sua própria estratégia de comunicação ou demonstração de poderes.