Melhor Actor – Os cinco nomeados
5. Leonardo Jardim – No filme francês ‘Milhões escondidos no Jardim‘, o treinador madeirense prova como é ser-se um milionário no paraíso: é despedido, rejeita tudo o que lhe aparece à frente e pouco depois é readmitido no seu ex/novo clube para (re)começar de novo a mostrar que o Jardim nunca deixou, na realidade, de florir.
4. Luís Filipe Vieira – A (sua) visão só por si seria digna de um óscar no caso de se ter verificado real e premonitória. No entanto, não o foi e o seu papel perde por isso. Ainda assim, é brilhante o rol de acontecimentos que antecedem a suposta visão. Atente-se sobretudo ao momento em que a mesma é declarada a todos. Brilhante! Leva-nos quase a acreditar que foi iluminado e que a história se poderia, finalmente, repetir duas vezes.

Fonte: SL Benfica
3. Sérgio Conceição – Nomeado no filme que não está nomeado ‘A invicta casa mãe’. O treinador português encarna, neste filme, o papel de um supremo comandante que guia um exército que marcha até à tomada da capital do seu país. Mesmo ao cair do pano, a guerra é por si ganha, num tiro fulminante do seu homem de confiança. A história de como de um pequeno e fraccionado exército se fez um grupo de temidos homens comandados por um homem sem medo de dar o peito às balas.

Fonte: UEFA
2. Bruno de Carvalho – Em ‘Herói ou Vilão?’, o seu desempenho é de ir às lágrimas. Numa personagem com tiques que jamais conseguirão esquecer, o seu papel é digno de ficar nos anais da história cinematográfica. Tiradas únicas, pensamentos a roçar a esquizofrenia, momentos de lucidez em que parece estarmos com um outro Bruno de Carvalho são apenas alguns dos episódios deste papel que é tão mas tão bom que a dada altura confundimos a personagem com o actor.
1. Jorge Jesus – Nomeado em duas das películas também elas nomeadas: Em ‘Um corpo emigrante numa mente sem luz‘, encarna o papel de um homem sozinho, abandonado pelo mundo, desejoso de voltar onde é feliz. Em ‘Herói ou Vilão?‘, o treinador português assume a postura de Rambo, sem medo de nada, de ataques, de paulada, murros, pontapés ou outro qualquer gesto intimidatório. Em ambos tem desempenho brilhantes.
Foto de Capa: The Academy
Artigo revisto por: Rita Asseiceiro