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Damian Lillard: O bom filho a casa torna | NBA

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Durou dois anos, mas a aventura de Damian Lillard nos Milwaukee Bucks chegou ao fim. Em 2023, a notícia de que uma das grandes estrelas atuais da NBA, iria trocar a  franquia onde começou o seu trajeto na liga norte-americana, pelo o que pode ser descrito unicamente como uma caça à glória, tinha o mesmo impacto cultural do que o Luka Dončič para os Los Angeles Lakers.

Parece que foi ontem, o triplo de Lillard que percorreu o mundo, durante a série contra o Oklahoma City Thunder em 2019, e que Paul George, ainda até hoje em inúmeras entrevistas e podcasts, fala sobre o arremesso do atleta, como “mau”, apesar de ser um dos game-winners mais icónicos da década passada. Após a vitória contra os OKC de George, Damian Lillard teve uma lesão fragante e o sonho que estava a ser fomentado por uma temporada espetacular, acabava com um “sweep” dos Golden State Warriors, na final da Conferência Oeste em  2019, os tempos foram difíceis para os Portland Trail Blazers. Falhanço, atrás de falhanço na primeira ronda, com quatro “sweeps” durante a década de Lillard, onde a temporada regular não era suficiente para a preparação dos play-offs, e o legado a nível coletivo, ficava cada vez mais reduzido a uma final perdida.

Um período turbulento onde as decisões da gerência, não agradavam os fãs e, claramente, como visto depois da chegada à Milwaukee, não iriam fornecer as ferramentas necessárias para Lillard tomar as rédeas da equipa. A escolha de Scoot Henderson por Joe Cronin como o novo aliado de Dame, criou expectativa, tal como em todos os “drafts”. Lillard escolheu sair, ao não aprovar da tentativa de Cronin, para o convencer. Ficou claro que Brandon Miller, o número 2 do draft em 2023, teve até agora mais sucesso e destaque no roster dos Charlotte Hornets. E apesar de todos os desfalques recentes, Lillard esteve sempre correto na sua abordagem. É claro que na NBA, já estamos a ser testemunhas de como estrelas sem títulos, querem voltar à ribalta dos play-offs e desafiar até ao final por um campeonato. Só cabe a cada um, como viver com as circunstâncias atuais. Os exemplos mais recentes, são os rumores que Trae Young iria rumar aos San Antonio Spurs em 2024, após a chegada de Zaccharie Risacher em Atlanta. E nada aconteceu. Talvez porque Young ainda não atingiu o pontos de exaustão de Lillard, ou porque o conforto e a esperança para ter as condições ideais são fatores que não são alheios à mentalidade de cada jogador.

Dito isto, consegue-se ver uma dedicação e amor à franquia, vista na maneira como voltou, privilegiando em primeiro lugar a família e as relações criadas pelo caminho, que também fizeram dele uma figura inigualável fora das quatro linhas. Esse tal conforto, é a realidade que Dame agora deve aceitar. A verdade é que mesmo com a rutura do tendão de Aquiles, durante a série contra os Indiana Pacers, qualquer oportunidade que restava para Giannis Antetokoumpo de formar uma parceria vitoriosa e duradoura, saiu da janela. A primeira temporada, viu os Bucks a terminar em terceiro na Conferência Este, apesar dos problemas na troca de treinador, e o começo abismal (recorde de 2-8, nos primeiros 10 jogos). A pós-temporada, terminou com Lillard a jogar com uma lesão de Aquiles. Um presságio, que na temporada seguinte, materializou-se. Giannis e Dame, apesar de momentos memoráveis, nunca entregaram a tão desejada consistência, nos momentos decisivos.

Mas a única questão, que sobrou responder era, se fosse possível tentar de novo. Ainda estamos longe da resposta, como é o que o número 0 dos Trail Blazers voltará, e se ainda, aos 36 ou 37 anos, dependendo do seu eventual regresso no final da próxima temporada ou em 2027-28. Chauncey Billups, treinador da franquia, afirmou que Lillard terá um papel de mentor muito relevante, nos bastidores desta nova temporada. O que pode indicar que os dias de ser cabeça-de-cartaz estão perto do fim.

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