Hoje, há jogo da final do futebol masculino nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Um combate de pesos-pesados!
Brasil como anfitrião no canto vermelho, Alemanha como visitante no canto azul. Cenário quase idêntico ao do último confronto oficial entre a Canarinha e a Mannschaft, excepto o facto de não ser uma final como agora. Ainda assim, encontram-se, de novo, numa competição de grande dimensão internacional (embora algumas seleções queiram fazer parecer que não). Sensivelmente dois anos depois deste fatídico dia para os Brasileiros – em que os Alemães marcaram um golo por cada dia da semana – podemos afirmar que o “futebol sambado” está aí e se faz presente de novo no ringue.
No Brasil sente-se o entusiasmo e o clima de vontade: primeiro, de conquistar o Ouro, e, segundo, de lançar o primeiro soco de vingança! Hoje, haverá uma oportunidade de poder lavar a cara após as lágrimas derramadas. Acredite-se ou não, hoje ainda há quem chore esse dia, ou, no mínimo, quem faça questão de o recordar. Na minha opinião o Brasil está a precisar deste jogo para sarar as feridas do passado; para se livrar desta “malapata” e enfrentar o futuro do futebol de uma vez por todas com otimismo e sem olhar para o passado.
Embora haja muito boa gente que afirme que nada tem a ver este jogo – uma Final dos Jogos Olímpicos – com aquele do Mundial, no fundo do baú das emoções sabemos que para o povo brasileiro a diferença não é muita. Em questões de orgulho ou de ego, ou entre inimigos, não há jogos a sério ou jogos da treta. Este é o primeiro assalto após o knockout do último combate, e é a doer!