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Newcastle United FC 1-3 Tottenham Hotspur FC: Mourinho quebra “maldição”

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A CRÓNICA: A CHAVE VEIO DO BANCO EM TARDE INSPIRADA DE KANE PARA INFELICIDADE DO NEWCASTLE UNITED FC

O Tottenham Hotspur FC de José Mourinho precisava de pontos na corrida por uma vaga europeia, mas foi o Newcastle United FC quem entrou melhor na partida, com o primeiro sinal de perigo a sair dos pés de Miguel Almirón. Estava dado o mote, com os comandados de Steve Bruce a terem mais posse de bola e a conseguirem criar ascendente no primeiro quarto de hora da partida, com os londrinos com muita dificuldade para sair rápido, com os três homens da frente em inferioridade perante a linha de cinco do adversário.

Aos poucos o Tottenham foi conseguindo soltar-se das amarras, mas sem conseguir realmente criar oportunidades de golo, sem que os Magpies tenham deixado de investir no ataque, de olhos postos na baliza do campeão do mundo Hugo Lloris, demonstrando estarem bem organizados no momento defensivo e acutilantes no ofensivo. Foi no segundo remate dos Spurs, o primeiro à baliza, corria o minuto 28, que o sul coreano Son fez o primeiro golo, depois de bom trabalho de Lo Celso à entrada da grande área. Pouco tempo depois Son voltou a estar muito perto de marcar, proporcionando uma grande defesa a Dubravka.

O golo sofrido convidou o Newcastle a subir no terreno, abrindo mais espaço nas costas para ser explorado pelos extremos do Tottenham, com Lucas Moura em plano de evidência, sem que os homens de Steve Bruce tenham mostrado a mesma capacidade para chegar ao último terço como no período inicial do jogo, acusando em demasia o golo de Son, exceção para o cabeceamento ao poste à beira do intervalo, com o inglês Dwight a ficar muito perto do empate.

A segunda parte contou com dois golos no primeiro quarto de hora. Primeiro foi o Newcastle a conseguir chegar ao empate após uma boa investida do recém-entrado Lazaro, que conduziu a bola até à grande área dos Spurs, onde um mau alívio de Aurier permitiu a Ritchie rematar forte, ele que estava a ser o melhor da sua equipa. Mourinho tirou Lucas Moura e lançou o holandês Bergwijn, que assistiu Harry Kane no golo que colocou novamente o Tottenham em vantagem. Foi o 14º golo da temporada para o inglês, o golo 200 da carreira.

Em vantagem o Tottenham procurou adormecer o jogo, indo resolvendo aqui e ali as investidas dos jogadores do Newcastle, que com o aproximar do minuto 90 foi perdendo gás. Foi já perto do final da partida que na sequência de uma jogada individual de grande qualidade de Erik Lamela, também lançado no decorrer da segunda parte, que Kane confirmou a vitória dos Spurs, carimbando o 1-3 final.

 

A FIGURA

Harry Kane – Não teve muitas oportunidades, mas apareceu no local certo na hora de atirar a baliza e os dois golos marcados contribuíram decisivamente para a vitória da equipa. Ultrapassou a barreira dos 200 golos e aos poucos regressa à sua melhor versão depois de longa paragem por lesão.

 

O FORA DE JOGO

Yedlin – O jogo não lhe correu bem, não conseguindo dar a profundidade necessária à equipa pelo seu flanco, acabando por ser o primeiro elemento a ser substituído por Steve Bruce. O colega de equipa Lazaro a quem deu lugar acabou por estar muito mais em foco, precisamente pela dinâmica que trouxe ao lado direito do Newcastle United FC, evidenciando ainda mais a tarde menos inspirada do norte americano.

 

ANÁLISE TÁTICA – NEWCASTLE UNITED FC

Steve Bruce apostou numa organização defensiva sólida, 5-4-1, com a linha de cinco elementos a conferir bastante segurança à equipa no momento sem bola, preferindo atacar com menos homens, jogando pelo seguro e aproveitando as bolas paradas, momento em que são fortes, para criar lances de perigo. A equipa manteve sempre o mesmo estilo, mesmo depois do golo sofrido, acabando por ser premiada com o golo do empate, com a primeira substituição a ter efeitos imediatos, pois foi Lazaro quem criou o desequilíbrio do qual resultou o único tento dos Magpies. A vantagem acabou por durar pouco tempo, mas mérito para o trabalho do Newcastle, que foi sempre capaz de criar perigo ao longo de toda a partida, acabando pela diferença de dois golos ser demasiado penalizadora para o que fez a equipa de Steve Bruce.

ONZE INICIAL E PONTUAÇÕES

Dubravka (6)

Yedlin (5)

Emil Krafth (5)

Fabian Schar (5)

Federico Fernández (5)

Matt Ritchie (7)

Saint-Maximin (7)

Bentaleb (6)

Shelvey (6)

Miguel Álmirón (6)

Dwight Gayle (6)

SUBS UTILIZADOS

Lazaro (6)

Joelinton (6)

Longstaff (6)

 

ANÁLISE TÁTICA – TOTTENHAM HOTSPUR FC

José Mourinho apostou num 4-2-3-1 e na velocidade dos três homens da frente para em transição ofensiva criar desequilíbrios na organização do Newcastle, com o argentino Lo Celso como o cérebro que pensa todo o jogo dos londrinos. Em vantagem a equipa ficou mais confortável no jogo, convidando a equipa do Newcastle a subir no terreno, fazendo o estilo de jogo que a equipa parece mais vocacionada, com mais espaço, fruto da obrigação dos Magpies correrem atrás do resultado. Uma entrada em falso na segunda parte podia ter custado caro, mas do banco saiu Bergwijn, que agitou o ataque e assistiu Kane para o golo que devolveu a vantagem, limitando-se depois o Tottenham a controlar as operações até ao final da partida.

ONZE INICIAL E PONTUAÇÕES

Hugo Lloris (6)

Serge Aurier (5)

David Sánchez (6)

Alderweireld (6)

Ben Davies (6)

Lucas Moura (7)

Sissoko (6)

Lo Celso (7)

Harry Winks (6)

Son (7)

Harry Kane (8)

SUBS UTILIZADOS

Bergwijn (7)

Erik Lamela (7)

Vertonghen (-)

Artigo revisto por Diogo Teixeira

 

Gonçalo Palma Salgueiro
Gonçalo Palma Salgueirohttp://www.bolanarede.pt
Com formação académica em Comunicação Social, o Gonçalo trata o futebol por tu e adora uma tarde bem passada a falar dele. Essa paixão levou-o a juntar-se à Sports Consulting Group como Sports Manager, que, por sua vez, o conduz a visitar recintos desportivos dos mais variados escalões do futebol nacional. Espera agora poder partilhar ideias e gerar debate, com olhos postos no futuro do desporto rei em Portugal.                                                                                                                                                 O Gonçalo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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