Antevisão GP Áustria: É sempre reto e depois viras à direita

A ANTEVISÃO: BOA OPORTUNIDADE, DUCATI

A pista da Áustria regressou ao calendário de MotoGP a partir de 2016 e na casa da KTM o domínio tem sido da Ducati. O construtor italiano só tem vitórias desde 2016 com a Andrea Iannone, Andrea Dovizioso, Jorge Lorenzo e em 2019, novamente Dovizioso.

Ora, antes de irmos à antevisão do Grande Prémio da Áustria, temos de informar o leitor de que a relação de Dovizioso e da Ducati termina no final do ano. Em 2020, os pilotos da Ducati e a moto não estão bem. Com Danilo Petrucci a ter assinado pela KTM em 2021, o italiano, que está na equipa desde 2013, decidiu não continuar.

Esta é a grande notícia até agora do fim de semana. Mas, vamos ao Red Bull Ring, às suas retas e curvas. De dez curvas no total, sete delas são à direita, com apenas três à esquerda. Três retas fazem com que uma moto com velocidade de ponta seja o ideal, daí as vitórias da Ducati, uma das melhores nesse campo.

Fonte: Ducati Corse

Em 2020, a história não parece ser diferente. Na Q2, Jack Miller era quem tinha a maior velocidade de ponta, com 315.7s km/h, seguido de Dovizioso e Johann Zarco. Quem evoluiu para 2020 foi a KTM, com Pol Espargaró a figurar nesta lista na frente das Honda, Suzuki e Yamaha, que no Q2 foram as motos com menos velocidade de ponta.

Assim, nos treinos livres, KTM e Ducati impressionaram. Miguel Oliveira até meteu a KTM da Tech3 na terceira posição do terceiro treino livre. Aliado a boas posições nos restantes treinos livres, o português foi direto à Q2 pela primeira vez na carreira no MotoGP.

Na Q1, as surpresas, para mim, foram a eliminação de Brad Binder. O vencedor da ronda da República Checa não conseguiu levar a KTM RC16 até à Q2. Já Danilo Petrucci envolveu-se num incidente com Aleix Esparagaró e os dois ficaram-se pela Q1. Continua a tentar perceber o que aconteceu, mas parece que em 2020 os dois não trocam cartões de Natal…

Na disputa pela pole position estiveram os suspeitos do costume. Mesmo não tendo a maior velocidade de ponta, Maverick Vinales e Fabio Quartararo estiveram a trocar tempos rápidos. No fim, levou a melhor o piloto da Yamaha oficial, com um tempo de 1:23.450s.

Quem se intrometeu entre os pilotos da M1 foi Jack Miller. O piloto da Pramac Ducati (que já está confirmado em 2021 na Ducati oficial) colocou a Ducati na primeira linha, relegando Andrea Dovisiozo para a segunda linha da grelha. Mesmo assim, excelente resultado do italiano, que soube que não fica na equipa a partir de 2021.

Miguel Oliveira lutou, mas a competitividade deste pelotão foi grande. O português acabou na 11.º posição. De notar que entra a posição do português e Vinales, foi apenas uma diferença de meio segundo, meio segundo!

Neste Grande Prémio, e apesar de estarmos no verão, o Red Bull Ring viu chuva cair durante os treinos livres. Olhando para a previsão meteorológica, amanhã não parece ser exceção e a chuva pode chegar. Uma corrida molhada pode ser muito interessante, já que as motos com mais dificuldades podem surpreender. E sim, falo das Honda que continuam perdidas sem Marc Márquez. Também nesta corrida não está Francesco Bagnaia, que é substituído por Michelle Pirro na Pramac Ducati.

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