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FC Porto 2-0 Olympiacos FC: Três pontos marcados por meninos do Olival

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A CRÓNICA: FÁBIO VIEIRA E SÉRGIO OLIVEIRA, DOIS JOGADORES FORMADOS NO FC PORTO, MARCARAM OS GOLOS QUE DERAM TRÊS PONTOS

Quase 21 anos se passaram desde o último encontro entre portistas e gregos e o sorteio ditaria que estes voltariam a reunir-se à segunda jornada da Liga dos Campeões. Dos seis jogos na história entre FC Porto e Olympiacos FC, os dragões ganharam apenas dois, empataram um e perderam por três vezes. Recorde-se que os gregos chegavam ao Dragão com três pontos fruto de uma vitória frente ao Marselha, na primeira jornada.

Mas o que lá vai lá vai e o FC Porto queria levar a melhor frente à turma de Pedro Martins para se manter na luta pelos lugares cimeiros do grupo C da competição. Um jogo que prometia ser marcado não apenas pelo rolar da bola no relvado, mas também pelas bancadas. Muitos meses e jogos depois, os adeptos portistas regressaram e fizeram-se ouvir nas bancadas. Mas não foram os únicos a regressar à casa portista.

Otávio e Marega regressaram ao Estádio do Dragão e alinharam desde início com a camisola azul e branca, mas desta vez Sérgio Conceição optou por um sistema tático de 4-2-3-1, diferenciando-se das duas últimas partidas com o Manchester City FC e Gil Vicente FC. O Olympiacos FC estreia-se no Dragão também em 4-2-3-1, repetindo o mesmo onze da jornada passada frente ao Olympique Marseille. Destaque para os portugueses José Sá e Rúben Semedo que figuraram no onze inicial dos gregos.

O jogo não podia ter melhor arranque para a equipa da casa. Após uma saída de bola pelo eixo defensivo grego, o médio defensivo Bouchalakis recuou para rececionar o passe, mas saiu muito ao lado do que queria fazer. Sérgio Oliveira aproveitou, enviou uma bola rasteira para o centro da área que se desvia em Cissé e sobra para Fábio Vieira. O menino de Santa Maria da Feira só teve de rematar com força e estava feito o 1-0 no Estádio do Dragão, que já não sentia o êxtase dos adeptos há mais de meio ano.

Bem perto do minuto 30, mais um momento perigoso para os portistas. Após uma excelente recuperação de bola de Manafá, Sérgio Oliveira arranca com a bola desde o meio campo com o Olympiacos FC ainda em contrapé e faz um passe entre linhas delicioso para Marega, mas o maliano não conseguiu bater o ex-portista José Sá. Minutos depois, o número onze portista desperdiça de novo uma oportunidade para fazer o 2-0. Marega foi demasiado altruísta e tocou ao lado, mas o defesa adversário disse presente e afastou o perigo.

Esperava-se uma resposta dos gregos, estes que se assumiram como candidatos à passagem da próxima fase da Liga dos Campeões, mas foram poucas as vezes em que quiseram chatear Marchesín. Apenas Youssef El Arabi e Valbuena assustaram a baliza defendida pelo guardião argentino, ainda que no lance protagonizado pelo francês do Olympiacos FC, Mbemba tenha sido essencial ao tirar a bola da direção da baliza. Primeira parte terminada com o FC Porto por cima do resultado, mas faltava assumir completamente o controlo do jogo.

 O Olympiacos FC voltou para a segunda metade bem mais atrevido do que na primeira parte. Randjelovic, de primeira, mandou uma autêntica bomba para as mãos de Agustín Marchesín. Um grande momento de futebol, quer do avançado sérvio, quer do guarda-redes argentino. O Olympiacos FC começava a assumir o papel do jogo e a procurar o empate, aproveitando a constante desatenção do FC Porto.

O FC Porto via a sua superioridade em campo a ser roubada e deixava o nervosismo subir à flor da pele. O Olympiacos FC, até bem perto do minuto 70, era detentor de grande parte da posse de bola desde o início da segunda parte, contudo também não conseguia converter em oportunidades. Entretanto os dragões conseguiram restabelecer a ordem em campo e estancar o poderio ofensivo dos gregos, mantendo a bola e criando algumas situações de perigo através de Moussa Marega e Matheus Uribe.

E a cinco minutos do fim da partida eis que chega o tão desejado golo que mataria o jogo. Nakajima faz um passe em desmarcação para Marega que do lado direito da grande área faz um cruzamento pelo ar Sérgio Oliveira, de cabeça, empurrar a bola para dento da baliza. Um golo que coloca o FC Porto novamente a respirar e faz, logicamente, o Olympiacos FC reagir na partida. Hassan, recebe a bola dentro da área e tinha apenas Marche pela frente, mas o número um portista tornou-se num verdadeiro muro.

Após quatro minutos de compensação o árbitro Daniel Siebert apita para o fim do jogo e estava consumada a vitória portista, conquistando assim os primeiros três pontos na Liga dos Campeões.

A FIGURA

Dos seis jogos na história entre FC Porto e Olympiacos FC, os dragões ganharam apenas dois, empataram um e perderam por três vezes.
Fonte: Diogo Cardoso/Bola na Rede

Sérgio Oliveira – Muita qualidade no passe durante o jogo, criando inclusive uma oportunidade clara de golo para Moussa Marega. Havia de marcar já bem perto do fim, tendo sido Marega a retribuir-lhe o lance que desperdiçou. Exibiu-se a um grande nível na partida e foi preponderante para a vitória e os respetivos três pontos do FC Porto frente aos gregos do Olympiacos FC.

 

O FORA DE JOGO

Youssef El Arabi – Na teoria, o ponta de lança marroquino seria o jogador mais perigoso do Olympiacos FC para esta partida. Durante o encontro teve uma ou outro lance em que podia ter feito bem melhor, mas não conseguiu. Pepe e Mbemba conseguiram anulá-lo da melhor forma.

 

ANÁLISE TÁTICA FC PORTO

O FC Porto voltou ao sistema de quatro centrais com dois médios recuados e três centrocampistas mais ofensivos no terreno. Os dragões não poderiam escolher uma estratégia tão defensiva como frente ao Manchester City e nem tão ofensiva como no jogo passado contra o Gil Vicente FC e, por isso, Sérgio Conceição jogou de igual para igual no sistema tático frente ao Olympiacos, sem os três defesas centrais que haviam surpreendido. Na defesa, Marche, como habitual, ocupou o lugar entre os postes, Mbemba e Pepe foram os centrais e Zaidu e Wilson Manafá posicionaram-se como laterais. No meio campo Sérgio Oliveira, dos médios mais recuados, era o mais móvel enquanto que Matheus Uribe pretendia controlar o ritmo do jogo e estancar o ataque adversário. Corona e Otávio foram os médios ofensivos nas extremidades e Fábio Vieira esteve ao centro. Marega foi o avançado escolhido para as investidas ofensivas do FC Porto.

 

11 INICIAL E PONTUAÇÕES

Agustín Marchesín (8)

Wilson Manafá (7)

Pepe (7)

Chancel Mbemba (8)

Zaidu (7)

Matheus Uribe (8)

Sérgio Oliveira (9)

Otávio (6)

Fábio Vieira (8)

Jesús Corona (6)

Moussa Marega (7)

SUBS UTILIZADOS

Shoya Nakajima (7)

Evanilson (6)

Marko Grujic (7)

Romário Baró (-)

 

ANÁLISE TÁTICA OLYMPIACOS FC

O Olympiacos FC não quis surpreender e veio a jogo com o mesmo onze da jornada passada da Liga dos Campeões. No Dragão entraram os onzes homens mais fortes do emblema grego, começando na baliza por José Sá. Na defesa a quatro perfilaram Rafinha e Holebas nas laterais e Semedo e Cissé no centro. Yann M’Villa e Bouchalakis foram os médios defensivos de serviço e numa linha de três médios ofensivos estavam Randjelovic, Valbuena e Masouras. El Arabi foi o ponta de lança de serviço para o encontro no Estádio do Dragão. 

11 INICIAL E PONTUAÇÕES

José Sá (7)

Rafinha (6)

Rúben Semedo (7)

Pape Abou Cissé (6)

José Holebas (6)

Yann M’Villa (6)

Andreas Bouchalakis (5)

Lazar Randjelovic (6)

Mathei Valbuena (6)

Giorgos Masouras (6)

Youssef El Arabi (5)

SUBS UTILIZADOS

Kostas Fortounis (7)

Bruma (6)

Rúben Vinagre (6)

Pepê (6)

Hassan (6)

Tiago Moura
Tiago Mourahttp://www.bolanarede.pt
Desde criança a colecionar cromos e recortes de jornais de vários jogadores até às longas carreiras nos videojogos no seu clube do coração, foram muitas as alegrias que o desporto rei lhe proporcionou. Assume ficar fulo quando não consegue acompanhar um jogo da equipa da cidade Invicta, mas no que toca a tudo o que acontece à volta do seu clube sente a obrigação de estar sempre atualizado. Estuda Ciências da Comunicação e é através da escrita que se prefere expressar.

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