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Wolverhampton Wanderers FC 0-1 Tottenham Hotspur FC: Só o “Espírito Santo” para salvar esta exibição…

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A CRÓNICA: NO DUELO ENTRE NUNO E BRUNO, O HÓSPEDE LEVA A MELHOR

Na segunda jornada da Liga Inglesa, o Wolverhampton Wanderers FC recebe o Tottenham Hotspur FC numa tarde excitante de futebol. Depois do regresso a Portugal, Nuno Espírito Santo, técnico dos Spurs, retorna a uma casa onde foi muito feliz. Uma casa que que tem agora no seu antigo lugar Bruno Lage, marcando assim um duelo lusitano numa liga forasteira.

Na visita ao Molineux, o Tottenham Hotspur FC adianta-se cedo no marcador de grande penalidade. À passagem do minuto dez, Sergio Reguillón isola com um passe soberbo Dele Alli que é derrubado dentro de área por José Sá. Hora da decisão e Dele Alli, sem espinhas, desfaz a igualdade (0-1).

A verdade é que, mesmo em desvantagem, o Wolverhampton assumiu as rédeas do jogo com uma exibição estonteante (com e sem bola) contra um Tottenham “às aranhas”, inofensivos e completamente submissos. Desde o apito inicial do árbitro, os lobos mostraram ser uma equipa coesa e empenhada com dinâmicas muito bem trabalhadas. Uma verdadeira alcateia. Porém como sabemos, o objetivo é conquistar os três pontos e quer queiramos quer não, é a pior equipa que está na frente.

O segundo tempo foi um reflexo do primeiro: um jogo praticamente de sentido único com oportunidades incontáveis do Wolverhampton. O esférico parecia amaldiçoado e a baliza de Hugo Lloris permanecia inviolável. Por obra de “Espírito Santo” ou não, o Tottenham Hotspur FC sai ileso da partida e garante a segunda vitória consecutiva na Liga Inglesa.

 

A FIGURA

Rúben Neves – Mesmo que tenha perdido e que Dele Alli tenha sido o marcador do único golo da partida, não consigo ignorar a exibição fabulosa do médio português. Absolutamente incrível. A facilidade com que criava espaços e dava início a jogadas perigosas com os seus passes soberbos é de admirar e merece todo o reconhecimento.

 

O FORA DE JOGO

Raúl Jiménez – Falta de sorte é a única explicação para estar nesta categoria. Não fez nem um remate enquadrado à baliza e quando o ia fazer, foi sempre anulado pela defesa adversária. Podia ter sido bem mais feliz e até “pular” para a categoria de cima, mas não aconteceu.

 

ANÁLISE TÁTICA – WOLVERHAMPTON WANDERERS FC

No comando do Wolverhampton, o chefe da alcateia Bruno Lage optou por um 3-4-3 para o confronto com os Spurs. Embora a equipa tenha perdido, não podemos ignorar a sua agressividade, intensidade, postura pressionante e a reação à perda espetacular. A fase de construção partia dos pés de João Moutinho e Rúben Neves que distribuíam e iniciavam a maior parte das jogadas com passes para as faixas laterais, sendo Fernando Marçal, Nélson Semedo, Adama Traoré e Francisco Trincão indispensáveis neste aspeto.

11 INICIAL E PONTUAÇÕES

José Sá (8)

Romain Saiss (7)

Conor Coady (6)

Max Kilman (6)

Fernando Marçal (7)

João Moutinho (7)

Rúben Neves (9)

Nélson Semedo (7)

Adama Traoré (7)

Raúl Jimenez (5)

Francisco Trincão (7)

SUBS UTILIZADOS

Rayan Ait Nouri (6)

Leander Dendoncker (6)

Fábio Silva (6)

 

ANÁLISE TÁTICA – TOTTENHAM HOTSPUR FC

No regresso à sua antiga casa, Nuno Espírito Santo não fez qualquer alteração desde o jogo com o Manchester City FC. Mesma tática (4-3-3), mesmo 11. Dada o claro domínio da equipa da casa, o Tottenham procurava surpreender através de transições ofensivas rápidas com aposta em bolas na profundidade. Aproveitaram um erro defensivo e chegaram ao golo de grande penalidade. No geral, foi uma exibição incrivelmente passiva do Tottenham Hotspur FC, mas compacta e forte a nível defensivo. Tanto que conseguiram anular com sucesso as investidas do Wolverhampton e levar para Londres os três pontos.

11 INICIAL E PONTUAÇÕES

Hugo Lloris (8)

Sergio Reguillón (7)

Eric Dier (7)

Davinson Sánchez (7)

Japhet Tanganga (6)

Dele Alli (8)

Oliver Skipp (6)

Pierre-Emile Hojbjerg (6)

Steven Bergwijn (7)

Heung-Min Son (7)

Lucas Moura (6)

SUBS UTILIZADOS

Harry Winks (-)

Giovani Lo Celso (6)

Harry Kane (6)

Diogo Lagos Reis
Diogo Lagos Reishttp://www.bolanarede.pt
Desde pequeno que o desporto lhe corre nas veias. Foi jogador de futsal, futebol e mais tarde tornou-se um dos poucos atletas de Futebol Freestyle, alcançando oficialmente o Top 8 de Portugal. Depois de ter estudado na Universidade Católica e tirado mestrado em Barcelona, o Diogo está a seguir uma carreira na área do jornalismo desportivo, sendo o futebol a sua verdadeira paixão.

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