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Antevisão GP Bélgica: Spa virou parque aquático e Russell entrou na piscina dos grandes

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A ANTEVISÃO: FOI VERSTAPPEN QUE CONSEGUIU A POLE, MAS, NUMA QUALIFICAÇÃO À CHUVA, O HOMEM DA WILLIAMS SURPREENDEU TUDO E TODOS

Depois da pausa de verão que se seguiu a um incrível Grande Prémio da Hungria, era o circuito de Spa-Francorchamps, na Bélgica, que recebia a Fórmula 1 para a 12.ª etapa do Mundial. E com a chuva a atrapalhar as coisas, tivemos uma sessão de qualificação cheia de história.

Se dissermos que foi Max Verstappen (Red Bull) a conseguir a pole position, ninguém ficará muito surpreendido. O holandês, para além de ser um dos candidatos ao título, é muito bom em condições de chuva e conseguiu uma excelente volta (1:59.765 minutos, o único abaixo dos dois minutos) para ganhar vantagem para a corrida de amanhã. Mas George Russell (Williams) chegou a ter a pole provisória enquanto Verstappen e Lewis Hamilton (Mercedes) completavam as suas voltas. Hamilton foi o mais rápido no segundo setor, mas perdeu no último e ficou a 13 milésimos de Russell, começando em terceiro.

É a segunda fila da frente da carreira de Russell, lembrando que a primeira surgiu quando o britânico alinhou pela Mercedes, no ano passado, no Bahrain. A seguir a Verstappen, Russell e Hamilton veio Daniel Ricciardo (McLaren), que conseguiu o seu melhor resultado em qualificações este ano, deixando pelo menos um lado da garagem da McLaren feliz. Do outro, Lando Norris, que tinha sido o mais rápido na Q1 e Q2, bateu violentamente no muro na Q3 em Raidillon, saindo aparentemente sem danos físicos, mas com um carro que deverá partir para a corrida do pitlane, se a equipa o conseguir reparar a tempo.

Sebastian Vettel foi quinto pela Aston Martin, Pierre Gasly sexto pela AlphaTauri (nono top-6 em 12 qualificações esta época), Sergio Pérez, garantido na Red Bull para 2022, em sétimo, à frente de Valtteri Bottas no segundo Mercedes (lembrando que Bottas começará em 13.º, depois da penalização de cinco lugares que traz da Hungria). Esteban Ocon foi nono pela Alpine, à frente de Lando Norris, que não deverá manter o décimo lugar para a corrida.

Mais abaixo, a Ferrari desiludiu, com os dois carros a caírem na Q2 (11.º para Charles Leclerc, 13.º para Carlos Sainz, com o Williams de Nicholas Latifi pelo meio). Fernando Alonso foi 14.º pela Alpine e Lance Stroll 15.º pela Aston Martin (cairá para o último lugar da grelha, tendo também uma penalização de cinco lugares trazida da Hungria).

A Alfa Romeo (Antonio Giovinazzi 16.º e Kimi Räikkönen 19.º) e a Haas (Mick Schumacher 18.º e Nikita Mazepin 20.º) viram os dois carros cair na Q1, tal como caiu Yuki Tsunoda pela AlphaTauri em 17.º.

Portanto, é difícil antever o que poderá acontecer no dia da corrida, até porque muito vai depender das condições atmosféricas. Se tivermos uma corrida seca, Verstappen vai ter logo dificuldades no arranque, porque o slipstream na Bélgica é bastante potente, embora não seja impossível manter o primeiro lugar. Se a corrida for à chuva (e é possível que seja)… tudo pode acontecer.

EQUIPA A TER EM CONTA

Ferrari – É tremendamente difícil prever a equipa a ter em conta para a corrida. Houve seis equipas nos seis primeiros lugares, com os respetivos colegas de equipa bastante longe dos seis primeiros. Por isso, a minha aposta recai na equipa que se qualificou onde não se esperava (fora da Q3) e que tem os pilotos próximos um do outro (para além de que a Ferrari é uma equipa com um carro rápido e com pelo menos um piloto, que é Sainz, que se costuma superar à chuva).

PILOTO QUE PODERÁ SURPREENDER

Pierre Gasly (AlphaTauri) – George Russell poderia ser incluído nesta categoria, mas o britânico da Williams já surpreendeu hoje e não acredito que o faça muito mais amanhã. Pierre Gasly começa num bom lugar (sexto), tem carro com bom ritmo em pista seca e é outro piloto que costuma apreciar corridas à chuva, por isso tem possibilidades de fazer uma boa prova, quaisquer que sejam as condições.

Bernardo Figueiredo
Bernardo Figueiredohttp://www.bolanarede.pt
O Bernardo é licenciado em Comunicação Social (jornalismo) na Universidade Católica de Lisboa e está a terminar uma pós-graduação em Comunicação no Futebol Profissional, no Porto. Acompanha futebol atentamente desde 2010, Fórmula 1 desde 2018 e também gosta de seguir ténis de vez em quando. Pretende seguir jornalismo desportivo e considera o Bola na Rede um bom projeto para aliar a escrita ao acompanhamento dos desportos que mais gosta.

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