Para muitos, apostar em Svilar é ter o guardião mais completo do SL Benfica em campo. Concordas?
Mile Svilar assinou pelo SL Benfica a 28 de agosto de 2017, tendo custado à equipa encarnada cerca de 2,5 milhões de euros. Depois de ter assinado contrato profissional com o RSC Anderlecht, quando tinha apenas 16 anos, rumou a Portugal.
O guarda-redes já foi comparado à estrela Thibaut Courtois, porque mostrava ter qualidades acima da média para a sua tenra idade. Quando chegou à Luz descreveu-se como um guarda-redes rápido, que sai da linha de baliza e com reflexos bastante bons. A verdade é que, apesar disso, o começo ao serviço das águias não foi o melhor. Aliás, pior era mesmo impossível.
Terceira jornada do grupo A da Liga dos Campeões. Svilar foi titular frente ao Manchester United FC e começou logo a fazer história – foi o guardião mais novo a estrear-se na Liga dos Campeões, tendo ultrapassado Iker Casillas.
O problema é que a estreia trouxe tudo menos alegria. O jogo começou bem, com o belga a fazer uma defesa acrobática a um cabeceamento de Lukaku logo aos 3 minutos de jogo.
Aos 64 minutos, depois de Rashford bater um livre direto, Svilar defendeu, ou melhor, agarrou a bola rematada pelo jogador inglês, mas entrou com ela pela baliza a dentro. Um lance infeliz que valeu uma derrota.
No entanto, importa referir que os elogios ao belga não foram postos de lado e Mourinho foi um dos principais “culpados”, quando disse: “O miúdo é um fenómeno. Prefiro que um guarda-redes meu sofra um golo destes do que não saia da linha de golo, não arrisque.
Só os grandes guarda-redes sofrem um golo assim. Só os grandes arriscam, cortam a bola de cabeça fora da área… Não põe em causa o que fez de bom. Teve azar, e comeu este golo. Tem um potencial fantástico. Ou o Benfica tem aqui guarda-redes para muito tempo, ou vão pagar muito dinheiro por este miúdo daqui a uns anos”.
Apesar disso, a tempestade não ficava por aqui. No jogo seguinte da competição, novamente contra os ingleses, nova maré de azares. O jogo até começou bem, com o belga a defender um penálti de Martial, aos 13 minutos, mas foi perto do intervalo que os autogolos voltaram.