GP Qatar: Crónicas de um vencedor anunciado

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A CORRIDA: IRONIA DO DESTINO EM AÇÃO

Fim-de-semana no Qatar de consagração para Max Verstappen, o holandês consegue entrar num clube muito restrito e coloca, o seu nome, cada vez mais alto na história da Fórmula 1. O piloto neerlandês merece o seu sucesso, ninguém pode dizer o contrário, no entanto, a sua caminhada histórica será sempre assombrada pelo mão do destino, neste caso, a mão da FIA.

Será ironia do destino, que o Grande Prémio em que se sagra campeão, seja aquele que houve mais uma grande trapalhada criada pela FIA e, novamente a ironia a funcionar, o neerlandês sagra-se campeão na corrida de sprint, confirmando a monotonia e o tédio, que, esta época da Fórmula 1 provocou aos adeptos e, sendo precisamente o contrário que a FIA pretendeu, quando mudou os regulamentos para parar a Mercedes. No fundo, a FIA mudou as regras para parar a mercedes, Michael Masi mudou as regras para parar Lewis Hamilton, ganhou a Red Bull e Max Verstappen, perdeu o desporto e os adeptos.

Voltando à trapalhada que foi o GP do Qatar, depois dos desastrosos resultados que teve a colocação de asfalto novo no GP da Turquia, há uns anos atrás, a FIA foi incapaz de prever os mesmos resultados num novo GP a ser realizado, exatamente após a colocação de asfalto novo.

Foi preciso chegar ao Sprint para a FIA entender que, a segurança dos pilotos estava em causa, assim sendo, como um miúdo que faz os trabalhos de casa no intervalo da escola, a FIA decidiu aumentar os limites de pista e colocar um limite nos stints dos pneus, o resultado? Bem… o resultado foi uma corrida completamente previsível, com os pit stops previamente planeados e nem o acidente entre Lewis Hamilton e George Russell, no início da corrida, conseguiu dar interesse à corrida. As muitas ultrapassagens que existiram, eram anuladas pelos pit stops agendados.

No fim, ganhou Verstappen e o desejo, para que 2026 chegue rápido, aumenta a cada corrida.

PILOTO DO DIA

Oscar Piastri – A temporada de sonho do rookie contínua, realizou uma bela corrida e confirma ser um caso sério na Fórmula 1. A McLaren tem uma dupla de pilotos incrível.

DESILUSÃO DO DIA

Mercedes – Todas as eras acabam e se o fim da era da Mercedes teve um grande empurrão da FIA, a própria equipa parece querer enterrar-se ainda mais. Carros mal desenhados e agora, a parceria entre Lewis Hamilton e George Russell parece ser uma reedição da quente equipa de Hamilton e Rosberg.

João Magalhães
João Magalhães
Desde pequeno a seguir Futebol, Fórmula 1 e MotoGP, apaixonado pelo desporto, com Licenciatura em Gestão do Desporto e com o grau um de Treinador de Futebol. Ambicioso, lutador e sempre com vontade de saber mais, espera tornar o desporto mais simples e ainda mais interessante para os seus leitores.

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