
Bernardo Silva, internacional português que cumpre a sua sétima temporada nos citizens, tem sido, uma vez mais, um dos destaques dos atuais campeões da Europa.
Regularidade, versatilidade e inteligência são as palavras que melhor definem Bernardo Silva. No passado domingo, em Old Trafford, voltou a exibir-se em alto nível, demonstrando o porquê de ser um dos melhores do mundo e Pep Guardiola não poupou nas palavras proferidas em relação ao médio.
Seja a falso nove, a extremo direito/esquerdo, número 10, o português simplesmente não sabe jogar mal e perante o Manchester United fez um dos seus melhores jogos com a camisola do Manchester City.

A “8” foram vários os momentos mágicos. Timming para romper entre o central e o lateral, complicando a vida ao seu compatriota Diogo Dalot, soberbo na temporização com e sem bola o que culminou numa belíssima assistência para o goleador norueguês, Erling Haaland. De recordar que o Manchester United é a “presa” favorita de Bernardo Silva e as estatísticas falam por si.
No plantel dos citizens, Bernardo Silva é o jogador mais difícil de substituir e o próprio Guardiola admite isso, pois é o cérebro do treinador em campo. E ano após ano, demonstra isso mesmo. De há quatro anos para cá que é, para muitos, o melhor jogador da Liga Inglesa e um dos melhores do mundo. Além de se valorizar individualmente, coletivamente é uma mais-valia, fazendo com os seus companheiros subam de rendimento. No prémio Ballon D’Or, relativo à temporada passada, ficou na nona posição. O que para muitos é bastante discutível, tendo em conta que Bernardo Silva foi decisivo em vários momentos, por exemplo, na Liga dos Campeões, da qual foi campeão.
O jogador natural de Lisboa é, na minha opinião, o melhor português da atualidade. Na seleção nacional, por diversos motivos, não tem o mesmo impacto que em Manchester, mas não deixa de ser dos nomes com mais importância, seja dentro das quatro linhas ou fora delas.