Rúben Amorim fez a antevisão do jogo do Sporting frente ao PSV, a contar para a segunda jornada da fase de liga da Champions League.
Rúben Amorim fez a antevisão do PSV x Sporting para a segunda jornada da Champions League. O técnico dos leões foi questionado sobre os elogios de Peter Bosz e deixou uma análise à partida:
«Elogios de Bosz? Ficamos todos muito felizes porque nós também acompanhamos. Acho que é boa observação, Evoluímos o nosso jogo. O Peter Bosz joga sempre para à frente, sempre de ataque. É o que podemos esperar amanhã. Duas equipas de ataque, culturas diferentes. Ambas as equipas perderam a Supertaça, ambas ganharam no campeonato. Na Champions não há assim tanta diferença porque eles jogaram em Itália, nós jogámos em casa. Acho que vai ser um bom jogo e com golos».
Rúben Amorim foi questionado sobre uma possível marcação a Gyokeres:
«Se for uma marcação, terão de ser dois jogadores. Se tirarem mais um para marca-lo, haverá um livre. Essa forma de abordar o jogo não vai mudar. Para se tirar o Gyokeres do jogo, tem de se libertar um jogador. Descanso? Não é decisivo porque o PSV poupou alguns jogadores, fisicamente não há diferença. Isto acontece em todos os campeonatos, é uma equipa experiente e é um treinador habituado. Mas claro que todos os treinadores querem ter mais tempo de descanso».
Rúben Amorim falou sobre o estado físico de Jeremiah St. Juste:
«St Juste? Não está apto para o jogo, já está apto para estar com a equipa e fazer partes do treino. Vamos jogar com o PSV e ter treino na manhã seguinte e queremos que ele treine o máximo possível. Queremos que se sinta dentro da equipa. Mas ele não está apto. É importante para ele e para o Marcus Edwards, ele tem uma ligação e ele está também a passar por um momento de lesão. A ligação entre os dois vai ajudar a serem importantes na equipa. É um jogador de seleção, se não tivesse os problemas de lesão. Esperamos que recupere, é um jogador acima da média. Esperamos por ele, mas neste jogo ainda não vai estar apto».
«PSV não perde em casa há 41 jogos? Não entra na preparação porque eu não sabia. Todos os treinadores têm manias, não sabíamos disso. É um clube ganhador. Estudámos os jogos da Champions deste ano e do ano passado, apesar de existirem diferenças. Pensamos que vamos fazer o nosso jogo e queremos ganhar em qualquer campo. Como a nossa fortaleza um dia pode ter um mau dia, é possível que amanhã seja o deles. Vamos correr e lutar», disse também.
Rúben Amorim comentou o momento do Sporting e o crescimento de Franco Israel:
«Afirmação? Estamos num patamar diferente. Antigamente, diziam que não chegávamos ao Natal a lutar. Hoje, já somos equipa competitiva e as pessoas querem que demos o passo seguinte, na Europa. Temos de perceber que há equipas como o PSV, que estão num campeonato equivalente ao nosso, e que há outras de outros campeonatos mais competitivos. O foco é melhor o que fizemos com o Lille. Temos de ter outra capacidade a construir, aproveitar os espaços. Sinto que as pessoas esperam isso e vamos tentar corresponder. Franco Israel? Ganhou com o Vital. É muito mais confiante, percebe o que a equipa quer, melhorou a potência com que bate a bola. Depois de provar que estava preparado no ano passado, ele é um jovem mais adulto e características muito boas. Está preparado para amanhã, se for chamado».
Rúben Amorim deixou também elogios a Daniel Bragança:
«Daniel Bragança? Tem sido uma surpresa. Ele lesionou-se e ficou melhor jogador. Já perguntei ao doutor. Ele passou um mau momento, tem um dimensão física que não tinha. É o jogador mais injustiçado desde que estou no Sporting, merecia mais. Titularidade? Vejam o número dos médios, se não tiver, é erro meu. É difícil escolher um. Podemos meter o Dani a médio defensivo. Sabe todas as regras, atingiu uma dimensão diferente, é um jogador que tem capacidade para chegar à Seleção Nacional. Tenho de ajuda-lo para as pessoas olharem para ele como um titular, para mim é um titular e eu às vezes tenho de ajustar consoante as características. Ele tem de jogar, é uma posição que não me preocupa nada, ele fez por merecer. Sofreu muito, voltou melhor jogador e o mérito é todo dele».
Rúben Amorim revela que Matheus Reis teve «uma pequena lesão e vai estar fora por algum tempo» e que «não joga até à paragem», concluindo com uma comparação entre os dois campeonatos (o português e o dos Países Baixos):
«Qualidade é similar. Em Portugal temos um diferente mindset. As equipas tentam não sofrer e procuram contra-ataque. Aqui, é futebol total e as equipas pequenas jogam o jogo mais dividido. São boas ligas, com bons jogadores e bons treinadores. As grandes equipas tentam contratar os grandes jogadores. Espero um bom jogo amanhã».