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Filipa Patão analisa derrota na estreia: «Se partirmos o jogo de futebol 11 o que encontramos é isto»

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Filipa Patão analisou a estreia do Benfica no World Sevens Football. Águias perderam com o PSG por 2-1.

Filipa Patão fez o rescaldo da derrota do Benfica com o PSG por 2-1. Encontro marcou a estreia das águias no World Sevens Football, competição de futebol de 7.

«A primeira é a adaptabilidade das jogadores ao contexto, à relação numérica, ao espaço. Há menos tempo para pensar e executar e perceber qual o tipo de jogo que nos dá mais vantagem face ao adversário. É tudo feito em segundos e depois é a intensidade do jogo. É tudo muito intenso. As jogadoras até achavam que não havia necessidade de estar sempre a trocar, mas já tinha jogadoras a pedirem-me precisamente a substituição. É um jogo muito intenso, ataque e defesa, e depois que parte muito das questões individuais. Qualquer questão individual que falhemos o adversário vai aproveitar e vice-versa. É um jogo que expõe muito as capacidades técnicas e individuais das jogadoras. Depois temos o coletivo, mas como o jogo é tão anárquico pela mobilidade, quase parecendo futsal, os duelos individuais são muito importantes. Conseguimos bater-nos bem. Agora é tentar melhorar e perceber como ferir os adversários da melhor forma e tirar o melhor potencial das jogadoras neste formato».

«Os ajustes são de proximidade das jogadoras e da capacidade de combinarem perto. A distância é importante não havendo o fora de jogo para levar o adversário, mas depois é importante ter alguma proximidade das jogadoras para poderem combinar, desbloquear com a guarda-redes. Na segunda parte começámos a querer alongar o jogo, muito direto, e as bolas começaram a sair porque estava vento. É esta capacidade de nos moldarmos ao que o jogo pede que vamos ter de ter nos próximos dois jogos. Ainda assim, defrontamos o PSG. Não é qualquer equipa e acho que nos batemos muito bem. É uma questão de melhorarmos e de perceber que tipo de jogo é que se adequa mais às nossas jogadoras. É sem dúvida a bola no chão, era aí que tentávamos combinar e ir 1X1. Tínhamos mais sucesso que na bola longa, pela capacidade física do PSG, mas é normal. É a primeira vez e o primeiro jogo que vamos disputar neste formato. Tenho a certeza que os próximos jogos irão correr muito melhor»

«O jogo de futebol é isto. São duelos, 2X2, 3X3, 1X1. Se partirmos o jogo de futebol 11 o que encontramos é isto. Em diversas zonas do campo criamos estes duelos, tentamos criar situações de superioridade, mas mesmo as situações de igualdade que criamos têm de ser qualitativamente benéficas para nós. Este tipo de duelos e de estímulo é maravilhoso porque primeiro estão a defrontar as melhores do mundo e depois porque conseguimos perceber que a nossa jogadora individualmente não está assim tão distante desta jogadora. Ganham esta confiança e a capacidade de resolver problemas individualmente e de relações numéricas mais curtas. Isso é o jogo»

«Tentamos também fazer no nosso treino exercícios que obriguem as jogadoras a tomar decisões e executar muito rápido. O jogo é feito disso e ganhar o jogador e a equipa. Quando conseguimos ganhar segundos é porque orientamos o corpo antes de receber, orientar o corpo da melhor forma e os apoios para decidir mais rápido e quando recebermos a bola já saber o que fazer. Este tipo de jogos obriga a isso. Um detalhe como ter o corpo preparado ao receber uma bola ou já ter decidido o que vamos fazer faz a diferença para termos sucesso. Vai dar-nos um aporte muito benéfico para o futebol 11 onde também temos muitos momentos destes dentro do bloco quando não há espaço para jogar»

«É bom porque o jogo é feito de duelos. Se não ganharmos os nossos duelos individuais, o nosso coletivo sofre com isso. As equipas não estão constantemente em individuais puros, mas há muitos duelos individuais dentro do próprio jogo. Se formos competentes a resolver esses duelos individuais, vamos ser muito mais fortes. Esse transporte é feito direto».

«O Benfica para onde vai, seja qual for o formatou ou a competição, vai para vencer. Não nos correu tão bem hoje, mas felizmente é um grupo e temos possibilidades de passar. Temos de conseguir melhorar, perceber onde temos de ser melhores para ganhar os próximos dois jogos e ir o mais à frente possível na competição. Se podermos ganhar é isso que vamos fazer. Vamos lutar para a conquistar. Não nos interessam os números à nossa frente, interessa o trabalho que fazemos em campo. Os jogos ganham-se lá dentro, não é cá fora».

Bola na Rede está no Estádio António Coimbra da Mota, no Estoril, a acompanhar o World Sevens Football. Conhece melhor a competição AQUI.

Diogo Ribeiro
Diogo Ribeirohttp://www.bolanarede.pt
O Diogo é licenciado em Ciências da Comunicação, está a terminar o mestrado em Jornalismo e tem o coração doutorado pelo futebol. Acredita que nem tudo gira à volta do futebol, mas que o mundo fica muito mais bonito quando a bola começa a girar.

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