O Sporting bateu o Benfica por 3-1 na final da Taça de Portugal. Eis os seis destaques do jogo do Jamor.
Viktor Gyokeres: Estava a soar a uma (provável) despedida bastante infeliz para o sueco, mas o próprio tratou-se de resolver. Há abordagens erráticas de Florentino Luís, de António Silva e de Renato Sanches, mas o mérito é de Viktor Gyokeres. Transformou um jogo menos positivo do Sporting num roteiro de cima.
Rui Silva: É pensar que, há um ano, andava um inseguro Diogo Pinto – mais vítima que réu – na baliza do Sporting no Jamor. Foi fundamental para os leões chegarem ao fim em capacidade de discutir o resultado. Não fossem as ações do guarda-redes e o jogo teria tido um desfecho muito diferente.
Geovany Quenda: Teve uma entrada em campo muito positiva. Já em inferioridade n0o marcador se havia destacado pela criatividade que procurou trazer ao momento ofensivo e pelo compromisso defensivo. Foi fundamental defensivamente, com várias arrancadas, e o retrato maior da mudança de atitude do Sporting.
Bruma: Foi a grande novidade no onze de Bruno Lage e uma das surpresas com que o Benfica se apresentou perante o Sporting. Tentou explorar as entrelinhas e, tal como Pedro Gonçalves faz nos leões, ser mais um “médio” a aparecer por dentro. Foi veículo para muitas das saídas das águias, embora nem sempre tenha definido da melhor maneira.
Kerem Akturkoglu: Se Bruma foi o jogador entrelinhas, Kerem Akturkoglu jogou com tração à frente e procurou constantemente ruturas nas costas da defesa do Sporting. É neste papel, menos ligado à bola e mais ativo no espaço, que mais rende pelo Benfica.
Orkun Kokçu: Surge num destaque duplo com a abordagem de Bruno Lage ao jogo e ao papel de Carreras na linha de três. De todos os nomes do plantel, poucos são tão beneficados com este 3-4-3 como Orkun Kokçu que pode jogar mais avançado e perto das zonas de definição. Teve zona de tiro livre para marcar o golo e, depois da sua saída, fez muita falta.