Rui Costa deu uma entrevista na véspera das eleições do Benfica. O atual presidente das águias falou de Viktor Gyokeres e de Nicolás Otamendi.
Rui Costa deu uma entrevista à CM TV na véspera das eleições do Benfica. O candidato às eleições das águias realçou o seu trabalho nos últimos quatro anos:
«Acima de tudo, porque reconhecem como o Benfica estava há quatro anos. Sei que se discute os títulos mas temos que partir do principio que estes quatro títulos acabam por ser de 2023 até ao dia de hoje. O Benfica vinha de três anos apenas com Supertaça e de problemas muito mais graves. O Benfica pode estar hoje aqui a discutir se está bem ou não está bem mas recuperou a sua credibilidade. Está mais pronto do que há quatro anos, mais competitivo, fez uma reformulação nas suas equipas em todas as áreas. As pessoas não se que esquecem em que momento peguei no clube e que os projetos não se fazem a 2 anos», afirmou.
Rui Costa falou também da possibilidade de poder ter contratado Viktor Gyokeres no passado:
«É uma falácia. O scouting de uma equipa profissional não tem um ou dois, tem uma dezena de jogadores referenciados. Na altura do Gyokeres, o Benfica tinha Gonçalo [Ramos] e não estava à procura de um avançado. Não se pode acumular jogadores só porque à posteriori vão resultar noutro clube. Há mais jogadores que chegaram a Portugal que estavam referenciados. O facto de identificarmos um jogador não faz com que seja contratado se o clube não precisa. O Benfica não ia pagar 25 milhões de euros em janeiro por um jogador numa posição em que o titularíssimo era Gonçalo Ramos. Não fazia sentido. [Mas contratou Casper Tengstedt] Por valores completamente diferentes, idades diferentes e para uma posição diferente. Essa titularidade estava entregue a Gonçalo».
O atual presidente do Benfica falou também de Nicolás Otamendi:
«Otamendi não falou dentro do campo para falar fora do campo. Voltamos à mesma situação. No Benfica tudo é notícia. Otamendi acabou por falar no final do jogo. Foi coordenado logo a seguir ao jogo, não falaria dentro do campo, queria respirar, para falar no final. Estamos a falar de Otamendi, é um profissional de excelência, prefere morrer dentro do campo. É exemplar para todos os colegas. Deu a cara. Não importa o momento. Deu como grande líder dentro e fora do balneário»

