José Mourinho analisou a vitória do Benfica sobre o Vitória SC. O técnico dos encarnados respondeu à pergunta do Bola na Rede em conferência de imprensa.
José Mourinho fez a análise à vitória do Benfica na deslocação ao Vitória SC (3-0). O Bola na Rede esteve no Estádio D.Afonso Henriques e, no final do encontro, teve a oportunidade de colocar uma questão ao treinador dos encarnados em conferência de imprensa.
Lê também a pergunta e resposta a Luís Pinto, técnico dos vimaranenses.
Bola na Rede: O Benfica, na primeira parte, teve algumas dificuldades na chegada à área e a criar oportunidades de perigo. Já na segunda parte, com a entrada do Leandro Barreiro, notou-se uma maior presença do médio em zonas de finalização e de movimentos de trás para a frente que causaram muito perigo à linha defensiva do Vitória SC. Queria perguntar-lhe se a substituição do Sudakov pelo Leandro Barreiro ao intervalo teve precisamente esse objetivo: dar mais chegada à área a um dos médios e tentar arrastar a linha defensiva do Vitória para mais perto da sua baliza.
José Mourinho: Na 1.ª parte, o adversário também conta. O Vitória defendeu-se bem, compactou bem, deixou na frente um único jogador, e um jogador rápido, um jogador ágil, um jogador que atacava espaços profundos, que nos manteve de pé atrás, principalmente os nossos centrais. Compactaram ali, defenderam muito bem, e estou de acordo contigo. Não tivemos muita profundidade, o Sudakov caiu muito sobre a esquerda, havia muitas situações de superioridade ali na esquerda com o Dahl, o Sudakov e o Prestianni, e as decisões não foram boas. Encalhámos ali um bocado. E, do outro lado, o Lukebakio foi muito bem defendido, até talvez por estarem ali em frente ao banco, se calhar o treinador pôde ajudar também, e controlaram-nos bem, não conseguimos construir muito. Na 2.ª parte, o Barreiro entrou bem, o Schjelderup entrou bem também, mas a equipa, na sua globalidade, entrou completamente diferente. Fizemos alguns retoques ao nível tático, mas, fundamentalmente, acho que, ao nível emocional, os jogadores já entraram com outro mindset. Eu disse-lhes: da maneira como o jogo está, até podemos ganhar, mas o golo tem de sair quase numa situação ocasional e não forçada; temos de forçar, temos de forçar e forçar. E acho que os 15 minutos são, de facto, muito, muito, muito bons, muito bons.

