Artur Jorge relembra a sua curta experiência na Taça Intercontinental, aponta o descanso como o principal trunfo do Flamengo e destaca a competência de Filipe Luís no comando do campeão do Brasileirão e da Libertadores.
O Flamengo vai iniciar a sua caminhada na Taça Intercontinental, no Catar, e chega à competição com um cenário bem diferente daquele vivido pelo Botafogo no ano passado. Artur Jorge, que orientava o o clube brasileiro na estreia do novo formato, recordou a derrota frente ao Pachuca e sublinhou que o desgaste foi decisivo para a eliminação, em entrevista ao jornal Globo.
O treinador português, atualmente no comando do Al Rayyan, contou que o Botafogo desembarcou em Doha no limite após semanas intensas dentro e fora de campo, com decisões consecutivas no Brasileirão e na Libertadores.
«Nós tivemos 15 dias entre estes jogos até o jogo com o Pachuca. E era humanamente impossível. Nós tínhamos os nossos jogadores exaustos. Fisicamente exaustos por aquilo que foi a exigência que os jogos obrigaram, mas também aquilo que foi a descarga emocional da conquista de dois títulos tão importantes para o clube. E eu queria ter competido mais nesta competição», afirmou o treinador.
Artur Jorge destacou a ascensão rápida de Filipe Luís, antigo defesa lateral que iniciou carreira de treinador no Flamengo e hoje já coleciona imensos títulos. O português vê nele um símbolo da nova geração de treinadores brasileiros, guiada por ideias modernas e um entendimento profundo do jogo.
«Sinto-me confortável para dizer que o Filipe Luís é um treinador que eu aprecio, que eu gosto. Eu vejo hoje um Filipe que foi justamente campeão, justamente vencedor das competições que disputou pelo trabalho que fez. É um treinador que como eu fez um percurso inicial na formação do clube e que num curto espaço de tempo consegue ter o destaque que tem, com toda a certeza pela sua competência, pela sua qualidade e que é um treinador de uma nova geração de treinadores brasileiros de grande valor», expressou.

