Carlos Vicens analisou o empate entre Benfica e Braga. O técnico respondeu à questão do Bola na Rede em conferência de imprensa.
Carlos Vicens analisou o empate entre Benfica e Braga (2-2), no encontro da 16.ª jornada da Primeira Liga. O Bola na Rede esteve presente no Estádio Municipal de Braga e, no final do encontro, teve a possibilidade de colocar uma questão ao treinador dos bracarenses.
Lê também a questão colocada a José Mourinho, treinador do Benfica.
Bola na Rede: O Braga voltou a mostrar muita mobilidade no ataque e criou várias dificuldades ao Benfica na primeira parte, nomeadamente através da criação de superioridades nos corredores. Queria perguntar-lhe: quão importante é para a dinâmica do Braga colocar jogadores como o Ricardo Horta e o Rodrigo Zalazar no mesmo corredor para dificultar o trabalho defensivo dos adversários?
Carlos Vicens: Sim. Quando preparas os jogos, dinâmicas no ataque, é importante, para nós, que os jogadores se possam encontrar entre eles (em campo), que saibam que a partir de uma organização que é comum na forma como temos jogado nos últimos meses, que tenham a capacidade de se distribuir no campo para nunca deixar de oferecer linhas de passes úteis para a nossa saída de bola. As equipas estudam-nos e tentam organizar-se para dificultar a nossa saída (para o ataque), e é aí que temos de ser capazes de oferecer esse tipo de dinamismo. Na segunda parte também nos faltou esse dinamismo, também pela falta de frescura, o que é normal. Tivemos de buscar a profundidade mais do que desejávamos. E também pelos mesmos fatores, não ganharmos muitas das segundas bolas, isso fez com que os ataques de continuidade fossem mais do Benfica do que do Braga. Então, por tudo isto, é um aspeto do jogo que nos tem dado muito, mas precisamos de continuar a trabalhar para nos dar mais no futuro.

