Depois do desaire em Belém, o Porto precisava de entrar em campo e ganhar os três pontos, fosse de que forma fosse.
Com a consciência do que estava em risco, o Porto entrou no jogo de forma demolidora e em 11 minutos resolveu o jogo.
Logo ao abrir, Ricardo aproveitou um erro de Tissone para lhe roubar a bola. O italiano na tentativa de remediar o seu erro, acabou por derrubar Ricardo dentro da área. Alex Telles bateu a grande penalidade e fez as redes da baliza do Aves tremer.
Volvidos apenas três minutos, Otávio tentou intercetar um corte da defensiva contrária. A bola pontepeada por Falcão acabou por bater em Otávio e entrar na baliza avense.
Com a lideranca no marcador, o resto do jogo foi o que a equipa portista quis que ele fosse.
Ricardo Pereira tentou com o pé esquerdo, Brahimi mandou à trave, Herrera protagonizou uma excelente jogada individual. Pelo meio, Amilton ainda conseguiu correr meio campo sozinho, mas, na hora de rematar, Felipe conseguiu cortar.
Na segunda parte, a equipa portista tornou a entrar demolidora, e logo aos 57′ e 59′ Soares e Aboubakar, respetivamente, dispuseram de oportunidades flagrantes que Facchini defendeu.
Depois, o jogo acalmou, os guarda redes foram espetadores, acumularam-se as perdas de bolas e pouco se jogou.
Já no final, Elhouni, recém-entrado, fez tremer Iker Casillas com pontapé que embateu na base do poste direito.
Longe de um futebol de excelência, o FC Porto cumpriu, fez o mais importante – ganhar os três pontos – e o Aves continua perto dos lugares de descida.
FC Porto:
Casillas, Ricardo, Felipe, Marcano, Alex Telles, Herrera, Sérgio Oliveira, Otávio (Óliver 78′), Brahimi, Soares (Gonçalo Paciência 88′), Aboubakar (Hernâni 62′).
CD Aves:
Adriano Facchini, Rodrigo Soares, Alexandre Guedes, Tissone, Nildo, Pedrinho (Elhouni 72′), Braga (Derley 81′), Amilton, Ponck, Falcao (Fariña 55′), Diego Galo.