O seu nome ficou registado nas entranhas do FC Porto. A década dos 80 abriu, definitivamente, os cenários da universalidade para o clube das Antas e, como todos os grandes times, tinha um centrocampista de eleição; chamava-se António Sousa. Diziam que era tardio à hora de entrar em forma, mas, assim que apanhava o ponto de excelência, tornava-se mágico...
Chamava-se Sócrates. Também foi político, mas, que se saiba, nunca esteve em Évora. A ditadura brasileira suspeitou dele; o mundo admirou-o; o Mundial de 1982 jogado em Espanha foi a sua grande confirmação, ainda que a seleção brasileira, praticando um futebol fascinante, tenha ficado pelo caminho. A Itália de Paolo Rossi ganhou apoiando-se em duas características: o oportunismo letal...
Nasceu no mesmo bairro que Diego Armando Maradona. A pobreza tirou-o da escola e colocou-o como vendedor ambulante de tudo (bananas, gelo, etc.) pelas ruas de Buenos Aires. Chamava-se Hector Casimiro Yazalde. Representou o Sporting e maravilhou Portugal de norte a sul, foi um goleador poderoso. Começou pelo futebol miúdo até que o Independiente de Avelhaneda o contratou. Com...
Quero falar do Ângelo Martins. Como muitos se recordam e outros tantos sabem, foi jogador do Benfica. Pertenceu ao Benfica bicampeão da Europa e pertenceu ao grupo que vinha dos anos 1950. Mas não é deste Ângelo que quero falar; quero falar do outro, do que fabricou na ilha de madeira no Campo Grande muitos, muitos jogadores de grande...
A “Quinta do Buitre” foi muito mais do que quatro jogadores. Foi o Madrid do presidente Mendonça, onde se conta que os jogadores, ou certos jogadores, tinham um mimo especial que se traduziu em chorudos contratos. No entanto, como grupo procedente das camadas inferiores do clube, a Quinta foi também mais do que quatro. Ochotorena era o guarda-redes da...