Bruno Lage: «Temos de ter mentalidade assassina para marcar e matar o jogo»

Bruno Lage realizou a antevisão do AS Mónaco x Benfica. Jogo em solo monegasco é a primeira mão do playoff da Champions League.

Bruno Lage fez a antevisão do duelo entre o AS Mónaco e o Benfica. Reedição do jogo da fase de liga marca a primeira mão dos playoffs da Champions League.

«AS Mónaco? Espero a mesma equipa, muito competente, com enorme qualidade, forte fisicamente, muitos jovens com uma dinâmica forte na frente. Um jogo difícil, à semelhança do anterior. Queremos fazer um grande jogo e um bom resultado, a eliminatória será decidida no Estádio da Luz».

«Último jogo? Independentemente das palavras, o que importa é a mensagem passar. Sei o que é a linguagem do balneário, cresci num balneário, o meu pai foi treinador. A mensagem [roda no AS Mónaco] foi do momento, senti que foi uma vitória importante. Foi um jogo com reviravoltas, golos anulados. Estas vitórias dão ainda mais confiança no trabalho que se segue. Estamos numa boa situação, com um título conquistado e nesta fase da Champions League. Só importa chegar aqui com ambição, sinto a equipa confiante e determinada em fazer uma boa época e um bom jogo. O mais importante é o foco no jogo de amanhã. Vamos jogar com uma boa equipa, que joga um jogo físico e qualidade técnica, jogo interior e profundidade. Saber quando temos de defender e atacar. Temos de ter mentalidade assassina para marcar e matar o jogo».

«Lance de Florentino Luís? Não tive a oportunidade de ver. Mas posso ver e na próxima conferência de imprensa você faz-me a mesma pergunta e eu vou responder».

«Favoritismo e pressão contra equipa de arbitragem? Sobre a arbitragem, já joguei três vezes contra o treinador do Mónaco. Não falo de arbitragem, mas tenho boa memória. Nesta altura da competição é 50/50. Vencemos o jogo na primeira fase, neste momento é uma competição diferente. Temos de fazer um bom jogo, um bom resultado e decidir a eliminatória na Luz».

«Crescimento? Vejo a equipa motivada e a tentar crescer na minha ideia de jogo. O treinador adversário elogiou a nossa forma de transitar. Quero e estou a trabalhar muito para crescer noutros momentos, principalmente em organização ofensiva, construção para ter o controlo do jogo. Temos de ter algum tempo de trabalho para assimilar o processo e entender momentos do jogo em função do espaço, do tempo de jogo, do adversário»

«Mercado? O mercado de janeiro é difícil. Em função do que era a oportunidade de reforçar e fazer crescer a equipa nas opções tivemos as melhores decisões. Primeiro o Manu, vinha juntar-se e discutir a posição com o Florentino, são jogadores diferentes e podiam competir um com o outro. Faz também de defesa central e podíamos utilizar o Tomás Araújo como lateral direito. Como lateral direito, as soluções não ficam apenas no Bah e no Tomás. Temos o Leandro Santos a trabalhar connosco desde setembro, sentimos que podemos estar tranquilos, veio o Samuel [Dahl] substituir o Beste. Depois foi olhar para a oportunidade de trazer um ponta de lança diferente como o Belotti. As lesões tiraram-nos essas oportunidades, cabe-nos a nós dentro de casa arranjar soluções para não sentir falta dos jogadores».

«Leandro Santos? Tenho muita confiança nele. Di María? Está connosco e vai treinar. A experiência que tem nestes grandes jogos, costuma-se dizer que marca sempre nos jogos decisivos, é importante que esteja connosco».

«Vangelis Pavlidis? Não mudou nada. Primeiro tem de estar disponível para ajudar. Veio com o objetivo de marcar golos e nada mudou. Ele e os outros avançados trabalham muito para ajudar a equipa. Pretendemos muito mais que marcar golos, tem feito essa tarefa. Era uma questão de marcar golos, o trabalho que tem vindo a fazer foi importante. Está a viver um bom momento e esperamos que possa dar continuidade a esse momento».

«Jorge Jesus e Di María? Se calhar não tem dinheiro para o comprar… ou se calhar tem. Não vou comentar as palavras do mister Jorge Jesus porque só conheço o Rúben Neves, meu jogador no Wolverhampton, o João Cancelo, meu jogador no Benfica, e o Mitrovic que faz golos de todas as formas. Ele conhece os jogadores dele, tem essa opinião. O mais importante é sentir-me realizado em trabalhar com estes jogadores. O Pavlidis é fantástico, excecional, como veio aqui e trabalhou. Quero passar a mensagem de que demonsrem no jogo a qualidade que têm como jogadores e a união que têm como equipa».

O AS Mónaco x Benfica joga-se esta quarta-feira, dia 12 de fevereiro, a partir das 20h. O jogo será arbitrado pelo italiano Maurizio Mariani 

Diogo Ribeiro
Diogo Ribeirohttp://www.bolanarede.pt
O Diogo é licenciado em Ciências da Comunicação, está a terminar o mestrado em Jornalismo e tem o coração doutorado pelo futebol. Acredita que nem tudo gira à volta do futebol, mas que o mundo fica muito mais bonito quando a bola começa a girar.

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