O Benfica venceu o Estoril Praia por 3-0. Fica com os cinco destaques do encontro que vale a liderança da Primeira Liga.
Vangelis Pavlidis: A malapata com os golos terminou. Depois de cinco jogos sem visar as redes da baliza, o avançado grego voltou a marcar com um grande remate de fora da área. Se a alergia às redes se for mantendo, será mais do que um problema de confiança, mas é indiscutível que é a parte mental a que mais afasta o avançado do Benfica da felicidade.
Zeki Amdouni: Entrou aos 70 minutos e foi a tempo de fazer dois golos. A facilidade do avançado suíço em procurar a baliza contrasta com o que se vê do grego. Não desperdiçar o talento inato que Amdouni tem para visar a baliza e enquadrá-lo da melhor maneira no coletivo é o desafio para Bruno Lage perante um jogador que, neste 4-2-3-1, tem nas costas do avançado a zona primordial.
Sociedade Alexander Bah – Ángel Di María: A mudança tática alterou o lado forte do Benfica que foi sempre mais perigoso e forte a construir pela direita graças à sociedade Alexander Bah – Ángel Di María à direita. Os argumentos do argentino a lançar e do dinamarquês a projetar-se não podem ser ignorados.
Jan-Niklas Beste: Está na lista de destaques pelos piores motivos. Ao contrário do habitual, destacou-se pela ausência de precisão técnica na batida na bola. Por várias vezes o Benfica conseguiu colocar o alemão em situações de cruzamento, mas Beste nunca conseguiu dar o melhor andamento à bola. Ficou curto em campo, numa fase da época claramente mais abaixo.
Jordan Holsgrove: É o termómetro de todo o jogo estorilista, funcionando como médio mais posicional. Num Estoril Praia que se sente demasiado confortável sem bola para os jogadores que tem no plantel, é um jogador capaz de oferecer agressividade no momento defensivo e muito sentido ao jogo dos canarinhos.
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