Hugo Oliveira analisou a derrota do Famalicão frente ao FC Porto. O técnico respondeu à pergunta do Bola na Rede em conferência de imprensa.
O FC Porto derrotou o Famalicão nos oitavos de final da Taça de Portugal. O Bola na Rede esteve presente no Estádio do Dragão e, em conferência de imprensa, teve a possibilidade de colocar uma questão a Hugo Oliveira, treinador dos famalicenses.
Bola na Rede: Comparativamente ao primeiro jogo frente ao FC Porto, o Famalicão encontrou mais espaços nas saídas para o ataque, sobretudo na primeira parte. Que diferenças é que destaca entre esses dois jogos nesse quesito? E Por outro lado, quão importante tem sido Van de Looi como elemento de ligação para ativar os corredores laterais, zona que a equipa procura muito nos ataques?
Hugo Oliveira: Eu acho que no primeiro jogo com o FC Porto tivemos demasiados momentos fora daquilo que nós somos. Não tivemos a paz e serenidade que deveríamos para encontrar os caminhos e jogar perante uma equipa tão agressiva, e continuar a ter a mesma tranquilidade para atrair, fazer tabelas, esperar o momento certo para soltar a bola e encontrar o homem livre. Tem que se ter muita personalidade, serenidade e paz. Para viver à nossa maneira, o futebol é igual à vida: nós, para vivermos à nossa maneira na sociedade em que vivemos, temos de ter segurança, paz e ser muito fiéis aos nossos princípios. Aquilo que nós queremos ter no Famalicão, e neste jogo fomos mais, na minha opinião. A verdade é que não tiramos nada disso porque perdemos 4-1, e o que interessa no futebol é o resultado, é a essência quantitativa da sociedade que temos, e esta eliminatória ainda mais, até porque quem perde fica pelo caminho e nós hoje ficamos pelo caminho, e não é isso que nós queremos. Enquanto clube, enquanto grupo de trabalho, e eu enquanto treinador, quero estar nos momentos de decisão. Queremos chegar a momentos de decisão, este clube quer crescer, quer disputar finais, quer disputar momentos capitais, por isso nós temos de crescer para depois tirar proveito das coisas boas que fazemos. Agora, nunca vamos deixar de viver à nossa maneira, porque isso implica que, perante muitos outros jogos e muitos outros adversários, estejamos muito mais próximos de ganhar.

