José Faria analisou o encontro entre o Estrela da Amadora e o Benfica. O técnico respondeu à pergunta do Bola na Rede.
O Benfica venceu o Estrela da Amadora por 3-2 na 20ª jornada da Primeira Liga. O Bola na Rede esteve no Estádio José Gomes e, no final do encontro, teve a possibilidade de colocar uma questão a José Faria, treinador da equipa da casa.
Podes ver AQUI a pergunta e a resposta a Bruno Lage, treinador do Benfica.
Bola na Rede: Teoricamente o Estrela da Amadora estaria sempre em desvantagem no marcador, com um 2X3. Estrategicamente como foi possível fazer face a esta situação defensivamente e ofensivamente qual a importância do posicionamento mais adiantado do Keliano e interior do Bucca?
José Faria: Na teoria é isso, o Benfica com três médios, nós com dois. Na prática isso não se verifica, porque numa fase do terreno o Rodrigo Pinho baixava para condicionar o 6, dando equilíbrio ao meio-campo, isto sem bola. Como bola temos o Bucca, que não é propriamente um extremo, com características diferentes do Chico, capacidade de fazer jogo interior, por dentro e equilibrar do ponto de vista numérico, criando vantagens assim como o Alan Ruiz quando joga. Acho que controlámos bem o Benfica. É difícil quando trazem o médio ao corredor. Cria uma indefinição muito grande a associação entre o Di María e o Aursnes. Sabíamos disso, estávamos preparados para isso e, do ponto de vista do jogo jogado, controlámos as coisas mais ou menos bem. Obviamente que sabíamos que nunca iríamos ganhar os duelos todos, ocupar os espaços todos e o Benfica iria aqui ou ali superiorizar. O que definiu o jogo foi o capítulo das bolas paradas que nos coloca muito cedo a perder. Difícil, num ambiente difícil, contra uma equipa que vem depois de uma grande vitória europeia, super motivada e pressionada pelo adversário, a saber que não poderia facilitar. Fica difícil. Tivemos uma boa reação, mas não podemos cometer os erros que cometemos e esperar sair daqui com pontos.