Portugal Sub-21 vai enfrentar a Chéquia relativo à fase de qualificação para o Euro 2027. Luís Freire já fez a antevisão ao jogo.
Luís Freire já fez a antevisão ao Chéquia x Portugal, jogo a contar para a fase de qualificação ao Euro 2027 e agendado para esta terça-feira às 17h00. Em conferência de imprensa, o Selecionador Nacional de Sub-21 começou por falar sobre o que espera do adversário e deixar elogios:
«Sabemos que o adversário é provavelmente o mais complicado do grupo. Este é provavelmente o campo mais difícil onde vamos jogar nesta fase de qualificação. No entanto, trabalhámos também muito daquilo que é o nosso jogo, aquilo que são os nossos comportamentos e a nossa postura e queremos aplicá-la amanhã. Tentámos ao máximo melhorar nestes dias a nossa identidade, a nossa forma de jogar, e trabalhar sob pressão porque o adversário é uma equipa que pressiona mais. A Chéquia é uma equipa mais pressionante, que tenta encaixar, por vezes, ao homem. Para eles recuarem, nós temos que mostrar qualidade e intensidade também na circulação de bola. Depois sim, obrigá-los a baixar também e a procurar os golos, sem sofrer, com uma atitude forte».
Luís Freire prosseguiu com a importância de Portugal adotar um «comportamento muito bom»:
«Agora, as vitórias também só chegam se tivermos um comportamento muito bom. Um comportamento, uma atitude, uma forma de estar em campo condigna também com os últimos jogos, porque as vitórias não vêm por acaso. Vêm pelo talento, pela qualidade, mas também muito pelo espírito que os jogadores têm que ter dentro do campo. É nessa confiança que eu tenho neles também, que sei que amanhã vamos estar todos por Portugal, à procura de mais três pontos, de sair daqui felizes com a quinta vitória. É um desafio grande, porque o adversário realmente é o mais difícil e é um passo, que podemos dar juntos, importante na qualificação».
Luís Freire desvalorizou zero golos sofridos de Portugal e apontou para vitórias:
«Eu penso que as vitórias é o que importa. O futebol é um jogo, eu acho que é um bocadinho irrealista achar que vamos ganhar todos os jogos e não sofrer golos. O objetivo é ganhar. Nós temos que ganhar. Se ganharmos 5-4, perfeito. Se ganharmos 4-3, perfeito. Se ganharmos sem sofrer golos, perfeito. Portanto é sempre perfeito cada vez que conseguimos um rendimento também a nível de jogo produzido, que nos permita ganhar justamente e merecidamente. Isso é que nos vai deixar satisfeitos, é ganhar e merecer a vitória. Se com golos marcados e sem sofridos ou com sofridos, o que interessa é que os pontos venham. Não estamos obcecados com isso dos zero golos sofridos. Isso é consequência, como eu disse, do nosso trabalho, da atitude dos jogadores, da organização, do compromisso que eles têm em fazer o que trabalhamos».
«É isso que eu espero, é uma equipa portuguesa à procura de mostrar o seu valor com ambição, a provar porque é que está em primeiro lugar, porque é que está com esses números ofensivamente e defensivamente. Mas é preciso trabalhar muito amanhã. Vamos jogar fora, o estádio vai estar bem composto, vai estar praticamente cheio. É uma equipa que foi ao Europeu e com experiência dessas competições e vai exigir-nos o nosso melhor nível para conseguirmos novamente vencer», completou.
«Conseguimos trabalhar coisas que não tínhamos trabalhado. Defrontámos sempre equipas com um bloco muito baixo, que nos deram a iniciativa de jogo. Isso fez com que nós tivéssemos trabalhado muito o último terço, capacidade de desequilibrar blocos baixos, estar instalado no meio-campo ofensivo. Desta vez, tivemos também que trabalhar outras questões mais relacionadas com a construção do jogo sob pressão. Devido ao sistema de adversário ser 5-3-2, vai colocar-nos outros desafios. Sendo a equipa que também tem maior qualidade do grupo juntamente connosco, acaba por sempre ter outros desafios. No entanto foi profícuo por isso, até para preparar esses jogos mais competitivos, que provavelmente vamos ter amanhã e também, em caso de apuramento que é o que todos queremos, no Europeu», disse ainda Luís Freire.

