O Sporting venceu o Benfica por 2-1 na final da Supertaça Feminina e conquistou o primeiro título da temporada 2024/25.
Telma Encarnação – fez um golo e uma assistência e “foi dela” a reviravolta leonina. Era, sem grandes dúvidas, a melhor jogadora portuguesa a alinhar fora dos rivais de Lisboa. Chegou, por fim, à Segunda Circular, ao lado verde-e-branco, e já deixou a sua marca. Promete.
Cristina Martín-Prieto – a avançada espanhola chegou cotada ao Benfica. No Sevilha, mostrava-se rápida, forte no ataque à profundidade e goleadora. Depois de dar o empate frente ao Damaiense, abriu o marcador nesta partida, num lance em que se mostrou rápida, forte no ataque à profundidade e goleadora.
Incapacidade leonina para ter bola na primeira parte – a procura de Raphino na profundidade até podia ser estratégica, mas ajudou a revelar que o ataque posicional das leoas ainda precisa de ser limado. Algo que pode ser alcançado com jogadoras como Cláudia Neto, Fátima Pinto ou Bia Meio-Metro, que começaram o encontro no banco.
Mudanças no Sporting – Mariana Cabral mexeu na equipa e colheu os frutos dessas mudanças. Telma Encarnação ganhou outra liberdade em campo, Cláudia Neto deu critério no miolo e fez o 2-1 e o Sporting cresceu a olhos vistos nos 20 minutos finais.
Trio de centrais do Benfica – Filipa Patão apostou num sistema com três centrais e o trio correspondeu, individual e coletivamente, até começar a ser desmontado por Filipa Patão. Laís Araújo fez o jogo mais sólido dos últimos tempos, Carole Costa desempenhou bem o papel de central pelo meio, acompanhando sempre os movimentos da adversária que recuava para o apoio frontal, e Ucheibe fez uma “jogatana”. A nigeriana esteve sublime a defender, a construir, a progredir e ainda colocou em cima de tudo isto uma assistência.