O Benfica venceu o Estrela Amadora por 1-0 na terceira jornada da Liga Portugal. Orkun Kokçu marcou o único golo dos encarnados.
Kokçu – jogou pela esquerda até à lesão de Aursnes e na direita depois. Mesmo mais vezes afastado do centro, foi importante na delineação do futebol – o termo é discutível – do Benfica. Fez o 1-0 num bom remate, uma das várias coisas em que vence João Mário aos pontos.
Carreras – na ausência de Beste, Carreras mostrou-se pronto para assumir a titularidade e foi dos melhores do primeiro tempo, quer a atacar, quer nas ocasiões em que teve de prestar serviço defensivo (tem um corte importante no coração da área, fruto do bom posicionamento).
Tiago Gouveia – entrou na primeira parte para o lugar do lesionado Aursnes e esteve bem, de novo, pela esquerda, de novo. Falta regressar Schjelderup e Rollheiser ainda não é opção a 100%, mas mesmo assim Gouveia continua a somar pontos na corrida à ala esquerda. Urge a contratação de uma alternativa para a lateral direita.
Tino e Barreiro disfuncionais – ou um ou outro. Roger Schmidt continua a preferir que joguem ambos, mas acaba por não jogar nenhum. São demasiado similares (e hoje, mesmo individualmente, não estiveram nos melhores dias) e não oferecem fluidez ao jogo do Benfica. É um problema que o técnico alemão não parece querer resolver e que pode ser “a morte do artista” em Moreira de Cónegos.
Displicência benfiquista – a falta de criatividade deu hoje lugar à falta de discernimento no último terço. O ataque das águias fluiu melhor com Kokcu e, mais tarde, com Gouveia, mas as hesitações, os toques a mais, os dribles desnecessários tornaram o Benfica demasiado inócuo na finalização.