Rui Costa esteve presente no Museu Cosme Damião. O presidente do Benfica falou da mística do emblema encarnado.
Rui Costa inaugurou esta segunda-feira uma exposição relativa aos 70 anos do antigo Estádio da Luz, que está exposta no Museu Cosme Damião. O presidente do Benfica tem orgulho no trajeto do emblema encarnado:
«Com paixão e entusiasmo pela causa benfiquista, mas com permanente respeito pelo Benfica do passado, projetamos hoje o Benfica de amanhã […] O trajeto centenário do nosso querido clube é, simultaneamente, é sentimento redobrado de responsabilidade e enorme orgulho. Um percurso recheado de glória, fruto da paixão e empenho de milhares de protagonistas e milhões de adeptos. Na história do desporto nacional não há, por certo, episódio mais inspirado do que a notável mobilização associativa em torno da construção do nosso Estádio da Luz. E que recinto formidável o Benfica foi capaz de inaugurar em 1954, ampliado poucos anos depois e voltado a expandir de forma decisiva já na década de 80 para se tornar no grande e verdadeiro inferno da Luz».
O dirigente abordou a mística do clube:
«A tão famosa mística já vinha de tempos anteriores, mas foi no Estádio da Luz que se completou e atingiu nova expressão. Cabe-nos mais do que nunca preservar e alimentar essa mística porque assim estaremos sempre mais perto de vencer e de materializar o ideal benfiquista de ganhar, de ganhar, de ganhar sempre. A partir de hoje perpetuamos o local onde tantos sonhos começaram a ser cumpridos. E não apenas com a abertura da exposição que evoca momentos únicos do nosso trajeto. Mas igualmente com o assinalar exato da marca de meio-campo do Estádio da Luz. Uma marca simbólica, muito distante da estátua do nosso rei Eusébio, repleta de memórias e que poderá agora ser vista por todos os benfiquistas. No momento em que estamos a aumentar a nossa casa para 70 mil lugares, numa altura em que cumprimos 70 anos da inauguração do Estádio da Luz, aprendemos com a lição que esse caminho histórico nos deixou».
Rui Costa assumiu que nada era possível sem os sócios do Benfica:
«Foram os benfiquistas, dos dirigentes aos adeptos, que tornaram possível a construção desse estádio e a concretização de um sonho perseguido há décadas por este clube desde a sua fundação, em Belém. Os benfiquistas de então, juntos por um ideal, conseguiram o que se dizia ser impossível de concretizar; pois bem, que nunca nos esqueçamos dessa força benfiquista. Juntos, independentemente do modo e forma como vivemos e pensamos o nosso clube, tornámos o Benfica imparável. Todos contam, sublinho, todos contam, é o maior ativo do Benfica. Viva o Sport Lisboa e Benfica».