BnR: Colocaste de parte a engenharia para te dedicares exclusivamente ao futebol profissional. Sentiste-te arrependido em alguma ocasião?
T: Arrependido nunca. Era um sonho que tinha, o de chegar à Primeira Liga. A engenharia, apesar de tudo, nunca fica para trás e existem formas de estar sempre em contacto.
BnR: Quais foram, para ti, as principais diferenças que encontraste entre a Liga NOS e o Campeonato de Portugal Prio?
T: Existem muitas diferenças, principalmente o que engloba a logística das equipas, mas as que mais interessam são as do jogo, onde há muitas. O ritmo é totalmente diferente, a qualidade dos jogadores também, entre outras.
BnR: Agarraste prontamente o teu lugar no onze inicial do Boavista. Qual foi o segredo para uma adaptação tão rápida?
T: Depois de chegar à Primeira liga só há uma coisa a fazer: trabalhar e trabalhar. E era assim que eu pensava. Sabia que tinha um longo caminho pela frente, com muitas mudanças, mas só tinha que trabalhar para a frente. Sabia também que ia ser difícil agarrar o lugar visto que tenho um concorrente muito bom, mas felizmente consegui-o. O segredo foi empenho e dedicação.
BnR: Após a saída de Erwin Sánchez do comando técnico do clube, a quebra de rotinas e a assimilação de novos processos afetou, de certo modo, as dinâmicas do grupo. Como têm encarado as novas ideias trazidas por Miguel Leal?
T: Estas mudanças são as coisas do futebol. Resta-nos a nós jogadores assimilar as novas ideias, os novos métodos e continuar a trabalhar para atingirmos os nossos objetivos.
Foto de capa: Boavista FC