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«O melhor entre JJ, Lage e Rui Vitória? Bruno Lage, sem dúvida» – Entrevista BnR com André Carvalhas

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-Vítor “rei das subidas” Oliveira-

«O Vítor Oliveira, com quem mantenho uma relação muito boa, foi seguramente das melhores pessoas que conheci no futebol»

BnR: Não podia ser de outra forma com o rei das subidas.

André Carvalhas: Não podia ser de outra forma com o rei das subidas e com a equipa que ele formou, não havia hipótese. Foi o objetivo inicial sermos campeões e cumprimos.

Fonte: Instagram André Carvalhas

BnR: Vais para o Moreirense, onde sobes de divisão com o Vítor Oliveira. Como é trabalhar com o rei das subidas?

André Carvalhas: O Vítor Oliveira, com quem mantenho uma relação muito boa, foi seguramente das melhores pessoas que conheci no futebol. A nível de condutor de homens, a gestão de balneário como só ele sabe, pouca gente tem a capacidade de entender que, além das qualidades que tem como treinador, a metodologia de treino, de análise de jogadores, tem o respeito de todos os jogadores e agarra o grupo todo, e as equipas que ele forma não são fáceis de gerir. Toda a gente está com o mesmo espírito.

BnR: Porque não ficas no Moreirense?

André Carvalhas: O meu contrato tinha acabado e a melhor proposta que me apareceu, na altura, e quando digo melhor proposta é a nível profissional, pessoal, e quando é profissional é desportivamente e monetariamente falando, foi em Tondela. Foi o melhor projeto, com um treinador que contou comigo desde o início, que fez força para que fosse para lá, um projeto que eu achava que tinha pernas para andar, que o objetivo era a subida de divisão, e conseguimos alcançar esse objetivo.

BnR: Vais para o Tondela, voltas a subir de divisão e voltas a não ficar mesmo sendo o herói da subida nesse ano. O golo aos 93’ contra o Freamunde foi o melhor da tua carreira?

André Carvalhas: O golo mais importante da minha carreira certamente. Não o melhor, mas o mais importante. Aquilo que se proporcionou após o golo foi uma alegria e emoções que não há palavras para descrever o que sentimos e o que fizemos sentir aos nossos colegas e familiares, aos adeptos do clube, a festa que se formou em Tondela depois da subida de divisão e do título, a forma como foi o golo, de livre direto aos 93’, tudo isso foram emoções que são difíceis de explicar, porque só sentindo mesmo se entende o que vivemos ali. Felizmente consegui dar essa alegria a toda a gente.

 

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BnR: Esse jogo fica-te com certeza gravado na memória, até porque desde aí que não és muito bem recebido em Chaves.

André Carvalhas: Sim. No ano a seguir vou para Portimão, mais um projeto de subida de divisão, que não conseguimos por causa de um empate no Varzim na última jornada, mas lembro-me de irmos jogar a Chaves, ainda era uma memória muito presente nos adeptos do Chaves o meu golo aos 93’ que tinha feito com que eles não subissem de divisão, e lembro-me que cada vez que tocava na bola em Chaves era um barulho ensurdecer. Temos um penálti aos 89’, e quem vai bater? Eu. Havia colegas meus na bancada que ouviram os adeptos a dizer: “outra vez ele não”, nunca tinha sido tão assobiado na vida, nem no Estádio da Luz, mas felizmente consegui fazer golo e já se sabe como foi. Entretanto já subiram e desceram, já se devem ter esquecido do meu golo e posso voltar a Chaves. Fui profissional e os adeptos têm de entender que temos de dar o nosso melhor pelas cores que defendemos.

BnR: Depois do jogo, houve um telefonema ao Vítor Oliveira, não foi?

André Carvalhas: Foi. Íamos já no autocarro, depois de estamos a festejar, e o Tozé Marreco lembra-se: “vamos ligar ao homem”. Ligou, passou-me e eu disse-lhe: “mister, não lhe liguei para você me agradecer, mas eu não devo chegar a acordo aqui com o Tondela, não se esqueça disso” [risos].

Pedro Pinto Diniz
Pedro Pinto Dinizhttp://www.bolanarede.pt
O Pedro é um apaixonado por desporto. Em cada linha, procura transmitir toda a sua paixão pelo desporto-rei, o futebol, e por todos os aspetos que o envolvem. O Pedro tem o objetivo de se tornar jornalista desportivo e tem no Bola na Rede o seu primeiro passo para o sucesso.                                                                                                                                                 O Pedro escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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