«Com 39 anos pareço o pai deles todos e penso se o “velhinho” ainda devia continuar aqui» – Entrevista BnR com Mário Sérgio

Passes-Curtos

Bola na Rede: Qual o melhor plantel, a nível de individualidades, com quem jogaste?

Mário Sérgio: Os dois anos no Sporting, joguei com grandes jogadores e promessas que viriam a dar cartas mais tarde.

Bola na Rede: E a nível coletivo, onde sentiste haver mais trabalho de equipa?

Mário Sérgio: O primeiro plantel no Metalurgh e todos anos que estive no Apoel.

Bola na Rede: Melhor jogador com quem jogaste?

Mário Sérgio: Apesar de ter sido pouco tempo, tenho de dizer o Cristiano Ronaldo, mas se for a fugir um bocado aqui à regra tenho de destacar o Pedro Barbosa.

Bola na Rede: O extremo mais complicado que tiveste de travar?

Mário Sérgio: Já apanhei muitos, inclusive o Neymar e o Messi, mas um que me deu muitas dores de cabeça, foi um miúdo do Sparta de Praga que nem me lembro do nome (risos).

Bola na Rede: Tens algum jogo que nunca vais esquecer?

Mário Sérgio: A minha estreia na Liga dos Campeões em Camp Nou frente ao Barcelona, só a música no início dá arrepios.

Bola na Rede: Algum golo favorito?

Mário Sérgio: O meu primeiro golo pelo Apoel frente a uma equipa Dinamarquesa. Marquei de livre, foi um golo bonito, na gaveta.

Bola na Rede: Melhor Treinador?

Mário Sérgio: O mister José Mota, que foi o que acreditou em mim e lançou-me no futebol.

Bola na Rede: Melhor amigo no futebol?

Mário Sérgio: Tenho mais que um. O Ricardo Fernandes que teve um papel crucial na minha carreira, o Hélder Sousa, o Tiago Valente… são alguns, vou me esquecer de algum e depois vão me dar na cabeça (risos).

Bola na Rede: Melhor cidade onde viveste?

Mário Sérgio: Nicósia, no Chipre, é uma cidade muito bonita que vale a pena e aconselho todos a um dia visitarem.

Bola na Rede: Há alguma mágoa de não te teres estreado pela seleção principal?

Mário Sérgio: Sim alguma, o facto de ter jogado nos sub-20, sub-21, seleção olímpica, ser chamado à principal, mas não me estrear deixa sempre alguma mágoa. Mas fico contente de ter trabalhado com eles, na altura com nomes como Rui Costa, Figo, Pauleta já foi muito bom e é uma experiência que nunca vou esquecer. E a verdade é que nessa altura Portugal estava muito bem servido na minha posição, com o Paulo Ferreira e o Miguel.

Bola na Rede: Tens algum clube de coração, que acompanhes assiduamente?

Mário Sérgio: O Paços de Ferreira, é o clube que tenho um carinho especial. Passei lá muitos anos, foi o clube que me formou, que me ensinou muito e me deu tudo.

Bola na Rede: Depois de pendurares as botas, pretendes continuar a trabalhar no mundo do futebol?

Mário Sérgio: Talvez, vou ser sincero, há dias que penso que sim outros que penso que não, mas no fundo sei que vou sentir muito a falta disto, por isso a probabilidade de continuar ligado ao futebol é grande.

Bola na Rede: Obrigado Mário, votos de muito sucesso para esta época e para o teu futuro!

Flávio Fernandes
Flávio Fernandeshttp://www.bolanarede.pt
Licenciado em Ciências da Comunicação, o Flávio sempre foi um amante do desporto e um fanático pelo futebol. Com uma passagem pelos quadros de formação do FC Felgueiras 1932, preferiu pendurar as botas mais cedo e ir em busca da sua formação académica. Acompanha assiduamente o futebol internacional e não falha um único jogo do seu grande FC Porto.

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