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«Quando o vi na Academia sabia que era impossível ele não ser um grande jogador no futuro» – Entrevista BnR com João Carlos Teixeira

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-O Beatle do Minho que cresceu no meio dos “gigantes”-

«Klopp tem os dois lados: pode ser o melhor ou o pior»

Bola na Rede: Durante esse período em Inglaterra, és emprestado ao Brentford e na época seguinte ao Brighton. Sentiste que esses empréstimos foram importantes para ganhares mais rotatividade e experiência no futebol inglês?

João Carlos Teixeira: No Brentford as coisas não correram bem até porque era na League One na altura e o futebol não se adequava nada ao meu, por isso eu estive lá duas semanas e voltei para o Liverpool. Quando eu voltei, até faço a minha estreia pelo Liverpool.

Bola na Rede: Contra ao Fulham.

Exatamente. E no Brighton foi uma época que eu gostei muito, que me fez crescer e gostei tanto de viver como de jogar lá. Foi uma época muito boa, apesar da forma como terminou porque parti o perónio. Mas foi uma época que guardo na memória como uma boa recordação.

Bola na Rede: A época de 2014/15 foi uma época de destaque para ti em Inglaterra: foste eleito o Jovem Jogador do Ano de Brighton, após terminar a temporada com 6 golos e também foste premiado com o prémio de Jogador do Ano da Academia do Liverpool. Nesse ano sentiste que estavas a conquistar o teu espaço e que podias ter uma oportunidade na equipa principal do Liverpool?

João Carlos Teixeira: Sim nesse ano as coisas estavam a correr muito bem e eu ambicionava jogar pelo Liverpool, que era o meu “clube-mãe”. Por isso, no ano seguinte decidi ficar no Liverpool e tentar a minha sorte.

Bola na Rede: Como é que te sentias ao dividir o balneário do clube com um jogador lendário como Steven Gerrard? Tinha uma aura diferente?

João Carlos Teixeira: Tinha. O Gerrard era o capitão, uma lenda do clube, mas sempre muito simples, muito fácil de comunicar, muito prestativo com todos e havia muito respeito mútuo. Havia uma relação cordial com ele e ele era mesmo uma lenda, nada mais a apontar.

Bola na Rede: Já te tinhas estreado pela equipa principal em 2014, mas é na época de 2015/16, a tua última época em Inglaterra, que realizas um maior número de partidas: sete jogos e um golo. Como é que te sentias quando pisavas o relvado de Anfield? Como era o ambiente, têm os melhores adeptos do mundo?

João Carlos Teixeira: Sim, quando entras em Anfield e ouves o “You’ll Never Walk Alone”, dá arrepios.

Bola na Rede: Ia-te perguntar mesmo sobre isso, qual foi a melhor sensação: marcar o teu primeiro golo ao serviço do Liverpool frente ao Exeter ou ouvir pela primeira vez o “You’ll Never Walk Alone”.

João Carlos Teixeira: O “You’ll Never Walk Alone” (risos). É sem dúvida o momento mais marcante, sentes uma vibração e uma atmosfera incrível.

Bola na Rede: Nesse teu último ano nos Reds és orientado pelo carismático Jürgen Klopp. Podemos dizer que foi o melhor técnico que já tiveste? Como é que ele era e como era a tua relação com ele?

João Carlos Teixeira: Ele tem os dois lados: pode ser o melhor ou o pior. No sentido de, se fizeres as coisas como devem ser, ele vai ser o primeiro a ajudar-te. Obviamente que se tu pisares o risco, também vai ser o primeiro a dizer que o fizeste. A nossa relação sempre foi muito próxima, ele é uma pessoa de muito contacto, muitos abraços, muitos risos e está sempre próximo de todos. Muitas vezes no futebol acontece que os treinadores estão mais próximos daqueles que jogam, mas não era o caso dele.

Bola na Rede: Como te sentiste ao ver o crescimento, que durou vários anos, desta super equipa do Liverpool de Klopp que culminou com a conquista da Champions e da Liga Inglesa, que já fugia há mais de 30 anos?

João Carlos Teixeira: Fiquei mesmo muito feliz, pelo Jürgen [Klopp], pelo Roberto [Firmino], pelo Joe Gomez e pelas pessoas com quem eu trabalhei muitos anos e com quem convivi.

Bola na Rede: Continuas a acompanhar e a apoiar o clube?

João Carlos Teixeira: Sim sim, sem dúvida.

Nélson Mota
Nélson Motahttp://www.bolanarede.pt
O Nélson é estudante de Ciências da Comunicação. Jogou futebol de formação e chegou até a ter uma breve passagem pelos quadros do Futebol Clube do Porto. Foi através das longas palestras do seu pai sobre como posicionar-se dentro de campo que se interessou pela parte técnica e tática do desporto rei. Numa fase da sua vida, sonhou ser treinador de futebol e, apesar de ainda ter esse bichinho presente, a verdade é que não arriscou e preferiu focar-se no seu curso. Partilhando o gosto pelo futebol com o da escrita, tem agora a oportunidade de conciliar ambas as paixões e tentar alcançar o seu sonho de trabalhar profissionalmente como Jornalista Desportivo.

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