«Quando o vi na Academia sabia que era impossível ele não ser um grande jogador no futuro» – Entrevista BnR com João Carlos Teixeira

    -Afirmação, estabilidade e consistência: tudo acontece naturalmente-

    «Acredito que o Vitória SC vai aproximar-se do SC Braga»

    Bola na Rede: Ires para o Vitória Sport Clube foi a melhor decisão que já tomaste?

    João Carlos Teixeira: Foi uma decisão muito boa. No primeiro ano as coisas não correram tão bem, mas no segundo ano as coisas aconteceram da melhor forma.

    Bola na Rede: Nos dois anos que representas o Vitória SC és treinado por Luís Castro e Ivo Vieira. Encontras semelhanças nos métodos de treino ou são muito diferentes?

    João Carlos Teixeira: São muito diferentes, tanto no estilo de jogo como de treino, são bastante diferentes.

    Bola na Rede: O que falta ao Vitória SC para se aproximar do SC Braga e dos três grandes?

    João Carlos Teixeira: O que eu sinto é que, como em tudo na vida, é preciso estabilidade e consistência. É preciso construir uma base e é preciso tempo. Acho que o Vitória SC tem tudo, pela sua massa associativa, tem condições muito boas e nesta última fase melhoraram muito essas condições. Com tudo isto, acredito que o Vitória SC vai aproximar-se do SC Braga. Obviamente que o SC Braga tem uma história muito diferente nestes últimos anos, já fez esse percurso e é por isso que o Braga está como está nesta fase.

    Bola na Rede: Não sei se continuas a acompanhar a nossa atualidade desportiva, mas o que é que achaste da saída precoce do Tiago do comando técnico do Vitória SC e da aposta no João Henriques?

    João Carlos Teixeira: Não sei mesmo o que aconteceu, não tenho mesmo nada a dizer sobre isso.

    Bola na Rede: Acreditas que atingiste todo o teu potencial ou as lesões também te afetaram?

    João Carlos Teixeira: Lá está, eu parti o perónio no Brighton, depois no SC Braga fui operado ao apêndice, no Vitória SC, na primeira época, tinha muitos problemas, principalmente, nos adutores. Agora no meu segundo ano consegui recuperar isso, tive o meu espaço e também a forma como o mister Ivo Vieira jogava adequava-se a mim e era quase perfeita para o meu estilo de jogo. Sinto que vou a tempo completamente, tenho 27 anos, tento-me cuidar ao máximo, descansar ao máximo e agora que cheguei a um novo país e a um novo clube, tenho de usufruir e dar o meu melhor para jogar e se tudo correr bem as coisas vão acabar por acontecer naturalmente.

    Fonte: Feyenoord

    Bola na Rede: Li há dias que já não é a primeira vez que a federação holandesa toma medidas face à pandemia, com o intuito de proteger as equipas do seu país que estão a participar nas competições europeias. Sentes que esse é um bom exemplo a seguir aqui em Portugal?

    João Carlos Teixeira: Acho que sim. Se não tiver qualquer influência na equipa com quem se vai jogar para o campeonato, não vejo qualquer problema desse adversário do campeonato holandês ajudar uma equipa do seu próprio país a jogar contra uma equipa fora do seu país. São competições completamente diferentes em que se calhar nem se quer participam. Não vejo qualquer problema e na fase em que estamos, só temos de nos apoiar uns aos outros da melhor forma e unirmo-nos.

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    Nélson Motahttp://www.bolanarede.pt
    O Nélson é estudante de Ciências da Comunicação. Jogou futebol de formação e chegou até a ter uma breve passagem pelos quadros do Futebol Clube do Porto. Foi através das longas palestras do seu pai sobre como posicionar-se dentro de campo que se interessou pela parte técnica e tática do desporto rei. Numa fase da sua vida, sonhou ser treinador de futebol e, apesar de ainda ter esse bichinho presente, a verdade é que não arriscou e preferiu focar-se no seu curso. Partilhando o gosto pelo futebol com o da escrita, tem agora a oportunidade de conciliar ambas as paixões e tentar alcançar o seu sonho de trabalhar profissionalmente como Jornalista Desportivo.