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Os 5 principais tópicos do Football Talks 2022

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4. TEMPO ÚTIL DE JOGO

Num painel totalmente dedicado a esta temática, composto por Rui Vitória, Luís Godinho, Tarantini (Treinador-adjunto do FC Famalicão) e João Marcelino (Diretor Geral de Conteúdos da FPF), foram apresentados pontos de vista diferentes sobre a otimização do tempo útil de jogo e a redução de atos de desperdício de tempo.

Luís Godinho apontou que o Conselho de Arbitragem deu duas instruções claras: quando um jogador é assistido pela equipa médica dentro de campo, dá-se em média um minuto de descontos, por cada paragem para substituição, dão-se 45 segundos.

Rui Vitória discordou um pouco destas medidas, defendendo que a amostragem de cartões (e consequente discussão com o árbitro), a marcação de pontapés de baliza e o festejo de golos é que perdem mais tempo – “não podemos focar a atenção só nas substituições”.

Em relação à consulta das imagens do VAR por parte do árbitro principal, Godinho diz que a indicação é que esse tempo seja adicionado na íntegra aos descontos. Depois, para além de pausas para hidratação, “depende da perspetiva e do bom sendo da equipa de arbitragem” o tempo de descontos a dar no final do tempo regulamentar.

Luís Godinho ainda acrescentou um pedido relevante:

“O Conselho de Arbitragem pediu um compromisso imenso para o tempo útil de jogo. Há uma instrução dada para deixar o jogo fluir e decorrer, não marcar qualquer contacto como falta. Uma falta não pode ser assinalada a meio campo e depois não ser assinalada na grande área”.

Tarantini, que jogou 20 épocas de futebol sénior em Portugal, defende que “o tempo útil não deve nem pode passar ao lado dos jogadores” enquanto que João Marcelino gostaria que o jogo de futebol passasse a ser cronometrado – “é importante mudar a imagem do nosso campeonato como um onde se joga pouco. Seria adepto do jogo cronometrado”.

Para contrapor esta última opinião, Aleksander Ceferin, na sua intervenção, deixou bem claro que, na sua opinião, o futebol com tempo cronometrado “é uma má ideia”, “os árbitros deviam castigar as perdas de tempo e fazerem-no mais eficazmente. Ao parar o tempo, o futebol deixaria de ser futebol”.

Afonso Viana Santos
Afonso Viana Santoshttp://www.bolanarede.pt
Desde pequeno que o desporto faz parte da sua vida. Adora as táticas envolvidas no futebol europeu e americano e também é apaixonado por wrestling.

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