Artur Jorge: «Não sinto pressão nenhuma de jogar contra os grandes de Portugal»

    Artur Jorge abordou o calendário complicado do Braga na antevisão com o Benfica. O técnico falou sobre a situação de Abel Ruiz.

    Artur Jorge esteve na conferência de imprensa de antevisão ao duelo entre o Benfica e o Braga, jogo a contar para os oitavos de final da Taça de Portugal e agendado para as 20h45 desta quarta-feira. O técnico do Braga não quis comentar o estado atual do Bruma e Al Musrati.

    De seguida, Artur Jorge foi questionado sobre o calendário complicado, no qual já enfrentou o Vitória SC e esperam ao Braga o Benfica, FC Porto e Sporting neste mês de janeiro:

    • «Este mês e, podemos prolongar até fevereiro, é um período de extrema dificuldade para o Braga, mas também uma alta competitividade. Estamos em todas as provas e propusemos a isto. Sabíamos disso e estamos preparado».

    O técnico dos arsenalistas abordou a partida com o Benfica:

    • «Acho que o contexto pode ser ligeiramente diferente. No último jogo com o Benfica, sofremos um golo muito cedo. Foi um jogo algo equilibrado e tivemos até um ascendente (pode ter sido numa busca pelo resultado). Ambas as equipas querem ganhar e são duas belíssimas equipas. É um jogo de margem zero e o resultado ditará a continuidade ou não na prova».

    Artur Jorge foi perguntado se sente pressão de melhorar o seu registo contra os chamados “três grandes” da Liga Portugal, onde prioriza a consistência:

    • «Não sinto pressão nenhuma de jogar contra os “grandes”. Tenho perfeita consciência do trabalho e sei que fazer 6,12 ou 18 pontos contra as equipas mais fortes da Liga não me vai chegar para os meus objetivos. O segredo tem sido o equilíbrio e a consistência. Acho demasiado redutor olharmos para a equipa em função de poucos jogos. Para mim, enquanto treinador vale 0, porque sei do que temos de fazer. No ano passado, ficámos em terceiro lugar e não foi por termos feito somente pontos contra os grandes. Foi pela consistência».

    Artur Jorge falou sobre o período de Abel Ruiz, que não tem marcado tantos golos, e falhou uma grande oportunidade contra o Vitória SC:

    • «Há um problema de memória curta. Não podemos cobrar o Abel Ruiz, porque foi a pessoa que mais triste ficou pelo momento. São detalhes que mudam o resultado e sabemos isso. É relembrar também as vezes que o Abel foi importante para o Braga, desde os anos em que não fui treinador do Braga. Não podemos condicionar o momento ou um lance para fazer um julgamento, mas infelizmente isso acontece muito no futebol. Às vezes parece que vale tudo, mas não vale. Tenho confiança a 200% no Abel e já era, quando tinha Simon Banza».

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    Diogo Lagos Reis
    Diogo Lagos Reishttp://www.bolanarede.pt
    Desde pequeno que o desporto lhe corre nas veias. Foi jogador de futsal, futebol e mais tarde tornou-se um dos poucos atletas de Futebol Freestyle, alcançando oficialmente o Top 8 de Portugal. Depois de ter estudado na Universidade Católica e tirado mestrado em Barcelona, o Diogo está a seguir uma carreira na área do jornalismo desportivo, sendo o futebol a sua verdadeira paixão.