Bruno Lage concedeu uma larga entrevista ao jornal Record. O antigo treinador do Benfica não se arrepende de ter rumado ao Botafogo.
Bruno Lage recordou a experiência no Botafogo, seu último clube, onde orientou o emblema brasileiro em 15 jogos:
«Não me arrependo. É necessário entender o contexto. O John Textor apresentou-me uma proposta para substituir o Luís Castro, que deixou o Botafogo à 12.ª jornada, líder com sete pontos de vantagem. E mantém como objetivo, os quatros primeiros lugares. Entre assinar os documentos e obter os vistos, o Cláudio Caçapa realiza três jogos do Brasileirão, vence-os e aumenta para 12 pontos a vantagem para o segundo lugar. Analisámos o plantel e transmitimos que precisávamos de um lateral-direito e era fundamental ter uma alternativa ao Tiquinho, que se lesionou depois. Apresentámos alguns nomes capazes de render no momento, mas contrataram dois jovens. Chegámos a ter 13 pontos de avanço. Na nossa última jornada, empatámos com o Goiás e o Palmeiras perdeu com o Bragantino e ficámos com oito pontos. Após a nossa saída, o Botafogo venceu o Fluminense e o América e aumentou a vantagem para 14 pontos. A partir daí, os problemas evidenciaram-se e a equipa não venceu mais nenhum jogo».
[Considera que o tempo acabou por lhe dar razão?] Isso é o menos importante, o que queria era ajudar o Botafogo a ser campeão e não foi possível. Lamento que as minhas apreensões não tivessem sido escutadas e que as nossas decisões não tivessem sido compreendidas, em particular a posição da lateral-direito e a gestão do Tiquinho», disse também Bruno Lage.
Bruno Lage deixou ainda elogios a Tiquinho Soares, tendo sido questionado se houve algum problema com o jogador após ter deixado o avançado no banco:
«Só tive um problema com o Tiquinho, que foi quando ele me marcou um golo quando jogava pelo FC Porto. É um excelente profissional, era a figura do Botafogo e tivemos o azar de o perder por lesão no nosso terceiro jogo no Brasileirão. Conseguimos reagir e contratar o Diego Costa. Para o jogo com o Góias, e em virtude de sentir que o Tiquinho ainda estava a encontrar o ritmo que tinha perdido, o Diego Costa pareceu-me a melhor solução. Como treinador tenho de decidir em função do rendimento da equipa. Nunca tive problemas com os jogadores por causa disso».
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