BnR: Teve uma experiência no estrangeiro, no Lierse. Como recorda essa passagem pelo futebol belga?
Pepa: Estive longe do crescimento que deveria ter tido, longe de casa, família e de um clube que me fosse dando oportunidades de forma sustentada.
BnR: A sua relação com o empresário Paulo Barbosa conheceu altos e baixos. Acha que também ele é culpado pela sua saída no Benfica?
Pepa: Sim, porque se não existirem movimentações (saídas e entradas) os empresários não ganham dinheiro.
BnR: Por que razão Paulo Barbosa não quis saber de si depois da sua lesão?
Pepa: Porque se calhar percebeu que a “fruta” já não iria dar mais sumo.
BnR: O que sentiu quando percebeu que não podia jogar mais futebol?
Pepa: Grande mágoa e dor. Foi uma semana muito complicada, mas saí ainda mais forte .
BnR: Confirma que existiram pessoas que não tiveram o melhor comportamento no Olhanense depois da sua lesão?
Pepa: Não. Apenas pensava que iriam acompanhar e apoiar mais a minha recuperação para o futebol e para a vida, mas das pessoas de Olhão nunca tive nada a apontar a não ser aquilo que referi anteriormente.
BnR: O que se passou então entre o Pepa e Emanuel Reis, médico do Olhanense? Que críticas lhe faz?
Pepa: Esse senhor foi para os jornais dizer que eu estava acabado para o futebol. Essa era uma notícia de sigilo e foi de uma grande indelicadeza.