Análise do Grupo F | Euro 2020

    ALEMANHA

    A SELEÇÃO

    Num passado recente tem andado algo adormecida, mas esta não é uma seleção que se possa ignorar quando se fala de candidatos. Todos os anos aparecem novos talentos alemães e as suas individualidades são de um nível muito elevado. Todos os seus jogadores atuam nos grandes clubes europeus e por isto esta é uma seleção que promete muito.

    A história está toda lá. Já venceram quatro Campeonatos do Mundo (fora os quatro vice-campeonatos e os quatro terceiros lugares) e três Campeonatos da Europa, sendo a seleção europeia mais titulada em grandes competições. São eternos candidatos, e é mais uma grande equipa presente neste grupo da “morte”.

    A ESTRELA

    Joshua Kimmich – Não é fácil eleger uma estrela nesta seleção alemã. Muito à imagem da equipa, este é um plantel que vale essencialmente pelo seu coletivo e não pelos grandes nomes. Ou, de uma outra perspetiva, eles são tantos com tanta qualidade, que fica difícil eleger uma estrela. Ainda assim creio que Kimmich é neste momento o jogador mais regular da equipa de Joachim Low, não só por poder desempenhar várias funções como pela qualidade que mostra em todas elas. Está no auge da sua carreira e já mostrou que a sua capacidade física lhe permite ir a sítios onde poucos conseguem ir.

    A REVELAÇÃO

    Jamal Musiala – Depois de uma boa época no FC Bayern Munchen, o jovem de 18 anos tem agora a sua primeira oportunidade para se mostrar a nível de seleção. Já mostrou que tem muita qualidade e que é um dos mais promissores da sua geração e, por isso tem, tudo para aparecer a grande nível neste Campeonato da Europa. Apesar da tenra idade e da enorme qualidade do restante plantel, penso que poderá somar bastantes minutos e mostrar que é uma mais valia da Alemanha para a próxima década, podendo desempenhar a posição de médio mais ofensivo ou até de descair para uma das linhas.

    O SELECIONADOR

    Joachim Low já afirmou que vai abandonar do comando técnico da seleção alemã. Assim sendo, esta é a sua última grande competição enquanto selecionador e por isso quererá sair pela porta grande. Já ganhou um Campeonato do Mundo, em 2014, e uma Taça das Confederações, em 2017, e falta por isso arrecadar o título de Campeão Europeu para a sua sala de troféus ficar completa.

    ATÉ ONDE PODEM IR?

    À imagem das duas seleções anteriores, vencer a competição é sempre um cenário bem possível para esta seleção alemã. Para além da qualidade individual, têm elementos muito habituados a grandes jogos e por isso a pressão não será um problema. Esta experiência característica dos alemães, misturada com alguma irreverência que tem aparecido, pode ser um aspeto a favor que poucas seleções têm neste momento. Não são tão favoritos como outrora foram, mas nem por isso o título deixa de ser um objetivo bem vincado.

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    Guilherme Vilabril Rodrigues
    Guilherme Vilabril Rodrigueshttp://www.bolanarede.pt
    O Guilherme estuda Jornalismo na Escola Superior de Comunicação de Comunicação Social e é um apaixonado pelo futebol. Praticante desde os três anos, desde cedo que foi rodeado por bola e por treinadores de bancada. Quer ser jornalista desportivo, e viu no Bola na Rede uma excelente oportunidade para começar a dar os primeiros toques.