Ciente do risco que corro de parecer ter uma certa idade e usar um frasquinho de azeite como perfume, vou ser assertiva na minha afirmação: não acredito que seja possível ser a única pessoa que se recorda (sempre!) da “Conquistador” dos Da Vinci durante qualquer europeu ou mundial. Se estiver emigrada, então, é tiro e queda.
Por muito que magoe não ter golos de Trezeguet, Overmars, Poborsky ou Van Basten nesta lista, dói ainda mais não incluir golos magistrais de Figo e Rui Costa, pontapés de outro planeta de Maniche ou o tal de João Pinto, que chutou com a cabeça que (de todo não) lhe estava mais à mão.
Dei por mim com uma lista de 20 e tal golos sem saber bem para onde me virar. Marta, escolhe este. Marta, escolhe aquele. Longe de mim demorar demasiado a descomplicar a vida, segui o sexto sentido e coloquei os cinco eleitos por ordem cronológica. “Não tenhamos pressa, mas não percamos tempo”.