Vincent Aboubakar (Camarões)
Se é verdade que o Mundial permite descobrir novos jogadores, também permite reencontros com talentos “perdidos” em ligas mais alternativas. Depois de brilhar em Portugal ao serviço do Porto, encontrou na Arábia Saudita o novo espaço para brilhar. Tem na seleção um palco maior – e bem mais ao seu nível – do que na liga nacional. Se há palavra que define Aboubakar é ousadia. Vai contra as regras do bom senso e contra a banalidade do fácil e do normal, e é destaque por isso. Para a história ficam o golaço de chapéu no empate de loucos contra a Sérvia e a expulsão contra o Brasil depois de tirar a camisola ao celebrar o golo. As polémicas afirmações e a confiança são marcas do avançado de quem se pode esperar tudo menos passar despercebido. Num futebol cada vez mais robotizado fazem falta jogadores como Aboubakar.