A revelação
Será difícil encontrar no 11 titular da seleção belga algum jogador que não seja considerado um jogador de topo do futebol mundial. Por muito bem que se apresentem neste Mundial, será difícil afirmar que jogadores como Courtois, Kompany, De Bruyne, Hazard ou Lukaku serão “revelações”. Nesse panorama, Michy Batshuayi apresenta-se como um dos nomes que, apesar de nem partir para esta competição apontado como titular na seleção belga, terá maiores possibilidades de se destacar, vindo do banco ou ganhando a titularidade no decorrer da competição.
Depois de brilhar no campeonato belga onde, aos 20 anos, apontou 23 golos numa só época pelo Standard Liège, seguiu-se o campeonato francês. Em duas épocas ao serviço do Marselha apontou mais de 30 golos e o Chelsea apostou na sua contratação.
Em Londres a sua concorrência era grande. Na primeira época acabou por ser algo ofuscado pela grande época de Diego Costa e após a saída do avançado, que se encontrava em conflito com o técnico António Conte, chegou ao clube londrino Álvaro Morata. Ainda assim, no espaço de uma época e meia, Batshuayi apontou 19 golos pela equipa principal.
Em Janeiro deste ano, o Dortmund precisava de ocupar a vaga deixada após a saída de Aubameyang para o Arsenal e foi Batshuayi o escolhido. A pressão de substituir um jogador como Aubameyang era enorme, dada a sua importância para o clube alemão nos últimos anos, mas o jogador belga não se intimidou e nos primeiros três jogos apontou cinco golos. No total foram 9 golos em 14 jogos. Os números falam por si e, aos 23 anos, este Mundial pode ser muito importante para Batshuayi conquistar em definitivo a titularidade num clube de topo já na próxima época.